Português, perguntado por monkeyflipdejeans, 7 meses atrás

corrija a proposta de intervenção

O filme “Corrente do mal” retrata uma maldição que é passada adiante por
meio de relações sexuais. Nele É notório, na película, é possível perceber uma clara
alusão às ISTs, uma vez que elas estas são transmitidas da mesma maneira e podem
afetar negativamente suas vítimas. Já no Brasil, tais infecções constituem um grande
problema, visto o aumento expressivo no número de casos entre os jovens. Isso ocorre em razão da falta de informação, que leva não só à ausência do uso de
preservativos, mas também ao não tratamento dos doentes.

Soluções para a tarefa

Respondido por mandascampos
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Resposta:

Jay está marcada, algo irá lhe perseguir pelo resto da sua vida e esse algo pode ser passado para outra pessoa... através do sexo. O paralelo é praticamente inevitável: a força sobrenatural é como uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) que não tem cura. DSTs, da mesma forma, dependem, além de uma certa dose de azar, de falta de conhecimento e de confiança para se espalhar: Jay não sabia o que estava por vir e confiou em Hugh/Jeff (Jake Weary).

Explicação:

Estabelecidos os personagens e construída a metáfora, o filme tem liberdade para construir os elementos de terror propriamente ditos. David Robert Mitchell cria um ser que caminha na direção de quem está contaminado sempre na mesma velocidade, o que permite que o próprio filme seja mais lento: aqui, cortes rápidos e urgência dão lugar a belíssimos movimentos de câmera e planos sequência.

Por outro lado, a ideia de que esse ser pode tomar a forma de qualquer pessoa, desconhecida ou conhecida, abre espaço para a inserção de pessoas com todo tipo de aparência: inofensiva, estranha, assustadora, familiar... Pode ser qualquer pessoa, em qualquer lugar e, quanto mais cheio o ambiente, mais difícil de notar quem ali não é normal, como demonstra a cena no qual Jay e Hugh/Jeff estão fazendo uma espécie de jogo no cinema. Isso demanda, inclusive, a atenção e observação aguçada do espectador, que é convidado a temer pelo personagem quando é capaz de descobrir quem é “a coisa” antes mesmo que o ameaçado a veja.

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