Question

(CONUPLAN, 2012)
Era uma vez uma rainha que vivia em um grande castelo.

Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, perguntou ao espelho:

- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?

O espelho olhou bem para ela e respondeu:

- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder à sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.

Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:

- Como assim?

- Veja bem, respondeu o espelho. Em primeiro lugar preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com a minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou os critérios pré-determinados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.

E continuou o espelho.

- Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Que devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outras respostas. Entre a turma da copa, ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar a seus conselheiros, acho que a minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho: - como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?

Finalmente, concluiu o espelho: - será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar. (Adaptado de: Utilization-Facused Evaluation, Londres)



A argumentação do espelho mágico demonstra que a avaliação se constitui em:


Um processo que envolve a formulação de critérios e objetivos que devem ser bem definidos.


Um produto que gera subjetividade dos fatos e aspectos a serem analisados que levam a julgamentos.


Uma quantificação objetiva de critérios, independente do fim a que se propõe.


Uma análise objetivada apenas por instrumentos quantitativos.


Um processo elitista, que visa reproduzir as mesmas coisas.

Answer 1

Resposta:

Um processo que envolve a formulação de critérios e objetivos que devem ser bem definidos.

Explicação: