contrua uma diferenciação entre o relevo brasileiro do relevo maranhense ?
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Maranhão
O relevo do Maranhão tem duas unidades morfoestruturais predominantes em seu interior: As Planícies e os Planaltos.
As planícies maranhenses, que compõem grande parte do relevo do Estado, possui diversas subdivisões: Planície Costeira, Planície Litorânea e Planície Fluvial.
Os planaltos maranhenses apresentam as seguintes subdivisões: Pediplano Central, Planalto Oriental e Planalto Ocidental.
As planícies maranhenses
O Maranhão tem uma extensa planície, sobretudo na região norte, que corresponde aos terrenos com baixas altitudes que marcam a paisagem do litoral maranhense e acompanham os vales dos rios se estendendo até o interior do Estado.
A Planície Litorânea foi modelada por agentes e processos marinhos e fluviomarinhos que deu origem às praias, mangues, lagunas e falésias. Nesse tipo de Planície destacam-se o Litoral Ocidental, o Golfão Maranhense e o Litoral Ocidental, que recebem anualmente muitos turistas do país e movimentam a economia do Estado.
A área do Golfão Maranhense é uma das mais importantes da zona litorânea do Maranhão, por ser desaguadoura dos maiores rios do Estado, e por abrigar a região metropolitana de São Luís que apresenta uma paisagem dinâmica e diversa por apresentar potencialidades para atividades humanas e circulação de riquezas.
A Planície Costeira corresponde à uma zona emersa que fica próxima à Planície Litorânea, sofrendo influência do Oceano Atlântico que traz a umidade e a salinidade pelo vento originando três subsistemas ambientais: costa de dunas e restingas e a baixada maranhense.
É nessa classificação de planície que encontramos os Lençóis Maranhenses, um dos destinos mais visitados do Brasil. Sua paisagem é marcada por lagunas, dunas e praias que colocam esse ponto turístico como um dos mais belos do país.
As Planícies Fluviais, ocupam grandes extensões do relevo maranhense, se localizando ao longo da planície litorânea e avançando em direção ao interior do Estado a partir do curso de rios como Tocantins, Paranaíba e Itapecuru. Sua paisagem apresenta costa de dunas, restingas e a presença de áreas de várzea e inundação na Baixada Maranhense.
Os planaltos maranhenses
O planalto maranhense engloba as áreas mais elevadas da região centro-sul do Estado, com altitudes que variam entre 200 e 800 metros.
O Pediplano Central está localizado na área norte do Planalto Maranhense. Sua caracterização é marcada por estruturas planálticas cortadas por rios que formam topos tabulares que originam colinas de alta declividade. Nesse tipo de planalto estão as Chapadas das Mesas e as Serras Cinta e Negra, que podem atingir uma altitude de até 686 metros.
Nessa unidade de relevo destaca-se a presença de rios de cachoeira que contém um grande potencial turístico para a população local.
Chapada das Mesas, área de conservação do Cerrado no Maranhão.
O Planalto Ocidental apresenta um conjunto de formas estruturais presentes no Oeste Maranhense, com altitudes máximas de 350 metros. Nessa unidade de relevo estão as Serras do Gurupi, Tiracambu e da Desordem.
O Planalto Oriental é o conjunto de formas estruturais presentes no Leste Maranhense que se estende até a região Nordeste do Estado. Sua composição planáltica apresentam vales e colinas com média e alta declividade. Sua altitude máxima é de 460 metros de elevação.
Brasil
O Brasil possui várias classificações sobre o seu relevo, mas citarei somente as mais conhecidas.
Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 2.995,30 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.
Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).
Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.
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