Contraste entre o heroismo israelense
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A finalidade deste artigo é expor alguns pontos-chave que norteiam a utopia messiânica em Israel. Falar de utopia e de esperança leva-nos a refletir sobre o lugar do messias no processo de redenção escatológica que emerge da Escritura. Procurar-se-á esboçar pistas de como se construiu esse ideal utópico do povo judeu a partir da Escritura. Como o título propõe, o presente artigo procurará articular o problema da esperança entre os judeus antes e durante a época de Jesus, de modo bastante amplo. Não há nenhuma pretensão de traçar paralelos com o modelo cristão de redenção, mesmo porque, além de ser um objetivo fora de propósito, o estudo certamente exigiria uma pesquisa bem mais complexa.
1. As bases hermenêuticas da redenção
A Escritura judaica desconhece a palavra Messias como designação da espera de um redentor no sentido escatológico, técnico e pessoal tal como a tradição cristã compreendeu posteriormente à luz da morte redentora de Jesus de Nazaré. A palavra MaSHiaH deriva, etimologicamente, do hebraico e significa “ungido com óleo”. Na Bíblia judaica a designação MaSHiaH (Messias) aplica-se tanto ao “rei” (1Sm 24,7.11), como ao “sumo sacerdote” (Lv 4,3), e mais tarde aparece associado a todos os sacerdotes (2Mac 1,10). O termo foi alvo de interpolações múltiplas e variadas que, a princípio, não obedecia a um quadro doutrinário sistemático e coerente, nem a uma ortodoxia. O que hoje chamados de messias, ou genericamente de messianismo, não significa na Bíblia uma terminologia técnica e específica no sentido de um enviado escatológico divino. É bem verdade que já no período do pós-exílio, a pessoa que possuía o título de “ungido do Senhor” trazia um caráter carismático que se dizia ser sancionado por Deus, traduzindo, dessa forma, uma espécie de status sagrado que era inerente ao cargo ou função que a pessoa ocupava. O “ungido” pressupunha, enfim, a figura de alguém associado à execução de uma missão especial, encarregado por Deus, mas seu status era ainda desprovido do caráter escatológico e exclusivo da pessoa do messias tal como seria reforçado mais tarde pela hermenêutica bíblica.
1. As bases hermenêuticas da redenção
A Escritura judaica desconhece a palavra Messias como designação da espera de um redentor no sentido escatológico, técnico e pessoal tal como a tradição cristã compreendeu posteriormente à luz da morte redentora de Jesus de Nazaré. A palavra MaSHiaH deriva, etimologicamente, do hebraico e significa “ungido com óleo”. Na Bíblia judaica a designação MaSHiaH (Messias) aplica-se tanto ao “rei” (1Sm 24,7.11), como ao “sumo sacerdote” (Lv 4,3), e mais tarde aparece associado a todos os sacerdotes (2Mac 1,10). O termo foi alvo de interpolações múltiplas e variadas que, a princípio, não obedecia a um quadro doutrinário sistemático e coerente, nem a uma ortodoxia. O que hoje chamados de messias, ou genericamente de messianismo, não significa na Bíblia uma terminologia técnica e específica no sentido de um enviado escatológico divino. É bem verdade que já no período do pós-exílio, a pessoa que possuía o título de “ungido do Senhor” trazia um caráter carismático que se dizia ser sancionado por Deus, traduzindo, dessa forma, uma espécie de status sagrado que era inerente ao cargo ou função que a pessoa ocupava. O “ungido” pressupunha, enfim, a figura de alguém associado à execução de uma missão especial, encarregado por Deus, mas seu status era ainda desprovido do caráter escatológico e exclusivo da pessoa do messias tal como seria reforçado mais tarde pela hermenêutica bíblica.
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