Português, perguntado por barbaraBeaumont, 3 meses atrás

Conto:Restos do carnaval



Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância


e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete


Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente


vazia que se segue ao camaval. Até que viesse a outro ano. E quando a festa ia se aproximando cama


explicar a agitação intima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em


grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido


feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim


Carnaval era meu, mou.


No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil. nunca


me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé


Da escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem, Duas coisas preciosas ((((O resto esta na foto que fixei…))))





Poema:Circo



Nunca achei que fosse uma transgressão furar circo.


Ainda porque a gente não sabia o que era aquela


palavra. Achávamos que transgressão imitava


traquinagem. Mas não tinha essa imitagem.


Transgressão era proibição seguida de cadeia.


Algum tempo depois li uma crônica do grande RubemBraga na qual ele contava que licara Ilugduo vul


uma placa no jardim de seu bairro onde estava escrito:


É proibido pisar na grama. Braga viu-se castrado em


sua liberdade e pisou na grama e pisou na grama.


Fecha o parêntese do Rubem. Mas a gente furava circo


assim mesmo. Na ignorância. Partia que éramos em


cinco. Quatro guris de seis anos e o Clóvis, nosso


comandante, com doze anos. Clóvis seria o professor


de as coisas que a gente não sabiava. Partiu que naquele


dia furamos a lona do circo bem no camarim dos


artistas. Ficamos arregalados de alma e olho. E o Clóvis


se deliciava de olhar as trapezistas. Elas ficavam nuas e


se trocavam. As trapezistas tinham uma aranha escura


acima da virilha: O Clóvis logo nos ensinou sobreas


aranhas. Que elas tinham um corte no meio e podiam


ser negras ou ruivas. Contou-nos o Clóvis que ele


tomava banho com a tia dele todos os dias. E que a


aranha dela era enorme que as outras. Depois ele


perguntou-nos se sabíamos por que as mulheres não


mandavam urina longe, a distância? A gente não sabia.


E o professor nos ensinou. E porque elas não têm cano.


Era só questão de cano! A gente aprendeu.


ATIVIDADE:


1-Agora responda em um pequeno texto sobre suas impressões das manifestações populares baseando-se na leitura do poema e do conto.

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por tauane5cefhe
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Resposta:

A ciência é designada, de modo resumido, como o aprendizado que obtemos por meio de estudos (sejam eles teóricos ou práticos). Além disso, a ciência deve comportar diferentes conjuntos de conhecimentos. É com base neles que teorias e métodos científicos são elaborados.

Explicação:

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