continue a historia : A luta dos negros começou muitos anos atrás , na senzala, nos quilombos.Eles conseguiram...
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Desde as primeiras embarcações em meados do século XVI, já havia centenas de navios negreiros em direção ao porto da Bahia, visto o imenso território a ser explorado os portugueses acharam por melhor fazer uso do homem africano, mão de obra barata e em grande escala. Mas como foi possível tudo isso, diante uma religião que abolia a escravidão? A verdade é que ao longo da história diversos interesses contribuíram para que a interpretação social uma vez estabelecida sofresse alterações, sua motivação principal obviamente politica. Assim escravizar um ser humano seria uma barbárie, mas comprar um ser já na situação de escravo, ai a coisa já mudava. Mais tarde sua legitimidade será realizada através do discurso que “esta é a forma para salvar sua alma”, “eu salvei sua vida, nada mais justo que faça uso de seu serviço”, o povo indígena também teve suas lástimas.

Representação de um quilombo.
Dos navios negreiros para as senzalas, nas senzalas o duro trabalho no campo, nas lavouras e talvez quem sabe das fazendas e sítios uma chance de fugir e se perder na natureza, tentar viver livre, alguns achavam seus “palmares”.
Os Quilombos era uma forma organizada dos africanos na América conviverem livres do domínio europeu e conservarem sua cultura e identidade. Era uma resistência contra a soberania dos colonos e uma forma de imporem suas ideias e direitos.
O mais conhecido, Zumbi dos Palmares, é considerado até hoje como um herói do movimento negro no Brasil, tendo o dia de sua morte 20 de novembro, como dia da consciência negra.
Zumbi viveu no período de 1655 à 1695, nasceu livre e aos seis anos aproximadamente foi entregue à um missionário português. Aprendeu latim e recebeu os ensinamentos da igreja, ajudando nas missas, foi um tipo “especial” na sua época. Quando o governador da cidade de Pernambuco ofereceu um tratado de paz ao líder Ganga Zumba, do quilombo da região dos Palmares próximo a Alagoas, Zumbi não admitiu que seu povo se submete-se à uma cultura e religião da qual não faziam parte, e não demorou para que sua ascensão como líder acontecesse. Sua morte seria marcada por toda história como exemplo de resistência e de verdadeira imposição ao poder europeu.

Imagem de Zumbi dos Palmares por Antônio Parreiras.
Existem fontes que falam a respeito da possibilidade de Zumbi não ter sido esse herói e que o regime governamental de seu quilombo utilizar da escravidão. De fato o homem daquela época nada se compara em mentalidade com o atual, a escravidão era algo implantado e fixado na realidade daquelas pessoas, agora, a escravidão nem sempre foi igual em todo o período e todo espaço, era possível uma relação de servo e senhor sem exploração e abuso, em outras palavras, uma escravidão quilombola esta longe de ser parecida muito menos igual a uma europeia e portuguesa.

A questão é que enquanto explorarmos uns aos outros não teremos um governo justo e igual, o homem deve saber socializar-se e subsistir-se através da ajuda mutua e reciproca, nem mesmo os portugueses daquela época eram todos abusivos ou violentos, não podemos considerar como algo inerente a um determinado tipo étnico e social, isso seria preconceito também. Sem julgar, sem condenar, mas vamos dar mais valor a essas coisas para que não caia no esquecimento, não podemos saber disso e fingir que tudo já passou e agora esta tudo bem, por que a cada dia tem pessoas e mais pessoas sofrendo preconceito racial em pleno século XXI. Não precisamos julgar o europeu do século XV mas precisamos nos questionar qual o sentido da cota racial nas universidades!
Links relacionados:
Documentário sobre o Quilombo dos Palmares;
História dos quilombos e escravidão africana na América.

João Vitor
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Imagem de Zumbi dos Palmares por Antônio Parreiras.
Existem fontes que falam a respeito da possibilidade de Zumbi não ter sido esse herói e que o regime governamental de seu quilombo utilizar da escravidão. De fato o homem daquela época nada se compara em mentalidade com o atual, a escravidão era algo implantado e fixado na realidade daquelas pessoas, agora, a escravidão nem sempre foi igual em todo o período e todo espaço, era possível uma relação de servo e senhor sem exploração e abuso, em outras palavras, uma escravidão quilombola esta longe de ser parecida muito menos igual a uma europeia e portuguesa.

A questão é que enquanto explorarmos uns aos outros não teremos um governo justo e igual, o homem deve saber socializar-se e subsistir-se através da ajuda mutua e reciproca, nem mesmo os portugueses daquela época eram todos abusivos ou violentos, não podemos considerar como algo inerente a um determinado tipo étnico e social, isso seria preconceito também. Sem julgar, sem condenar, mas vamos dar mais valor a essas coisas para que não caia no esquecimento, não podemos saber disso e fingir que tudo já passou e agora esta tudo bem, por que a cada dia tem pessoas e mais pessoas sofrendo preconceito racial em pleno século XXI. Não precisamos julgar o europeu do século XV mas precisamos nos questionar qual o sentido da cota racial nas universidades!
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