Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: —
Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
1- Este conto, do escritor brasileiro Machado de Assis, é um apólogo: uma narrativa que
geralmente lida com questões morais e as personagens da história são seres inanimados, ou
seja, objetos que possuem características humanas, como dialogar, por exemplo. Assinale a
alternativa extraída do conto onde se verifica um objeto a conversar:
A) “Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça”.
B) “Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu.
Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.”
C) “— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!”
D) “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na
agulha, e entrou a coser.”
Soluções para a tarefa
Resposta:
A alternativa correta é a letra B: Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
O conto Apólogo de Machado de Assis é marcado pelo uso de personagens inanimados como a linha e a agulha. O eu lírico traz reflexões sobre os hábitos humanos.
No fim da narrativa, a agulha se identifica com a melancolia do professor, pois nem sempre as pessoas que abrem os caminhos são reconhecidas.
O Enfermeiro é uma obra de Machado de Assis que traz Procópio como um dos personagens. O homem fica com toda a herança de Felisberto.
Procópio termina o conto com toda a herança e não distribui aos que precisam. Ele havia prometido que iria fazer caridade. O personagem foi responsável pela morte de Felisberto, depois de o estrangular.
Explicação:
Espero ter ajudado