Conte ou narre como foi construída a ideia do grafite e como foi a experiência?
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Resposta:
Olá, vou ajudar você.
O grafite surgiu na década de 1970, em Nova Iorque, quando alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade. Essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. ... Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
Espero ter ajudado. ❤
Resposta:
uem vive nos grandes centros urbanos pode encontrar os grafites com certa frequência. Tomando proporções cada vez maiores, o grafite se impõe nos muros das cidades, dispensando a necessidade de se expor em galerias.
O fato é que, ainda que já conte com certo tempo de história — a Humanidade explora a pintura artística em paredes desde a arte rupestre. Contudo, as opiniões divergem, pois há quem acredita que o grafite seja vandalismo e outros o classificam como arte, revelando a necessidade de debatermos esse tema sobre o que é grafite.
Então, vamos saber mais sobre a história do grafite? Continue a leitura para ficar mais informado!
O que é grafite?
O grafite é uma forma de expressão artística que utiliza locais públicos — muros, paredes de grandes edifícios e até o chão — como tela.
Tal como o conhecemos, a história do grafite remonta ao final dos anos 1960 e início dos anos 1970 em cidades como Paris e Nova York, locais que começaram a mostrar em suas paredes as primeiras obras de artistas anônimos que buscavam se expressar.
História da arte do grafite
Como dissemos, duas das maiores metrópoles mundiais foram o cenário para o nascimento dessa arte urbana: Paris e Nova York.
No entanto, há relatos de que no Império Romano, há mais de 2 mil anos, alguns muros de Roma já ostentavam pinturas que criticavam políticos, em imagens cheias de ironia. Em Pompeia, ainda é possível encontrar muros com pinturas que simbolizavam um protesto.
Onde surgiu o grafite?
Foram durante os anos 60 e 70 do século passado que trouxeram os ideais do grafite, com temas da transgressão e da contracultura, um movimento que criticava e questionava a cultura determinante de uma cidade. Essas características embasaram e movimento e existem até hoje, na atualidade.
Assim, é possível pensar em onde e como surgiu o grafite nessas cidades, mas não conseguimos, por exemplo, atribuir nomes aos seus principais expoentes, pois ainda se tratava de uma arte considerada marginal.
O grafite em Nova York
Foi das periferias que surgiu o grafite, desenvolvido ao lado de culturas como a do hip hop, além do famoso movimento Flower Power dos hippies.
Saindo dos muros de vizinhanças como o Bronx, o grafite tomou conta dos metrôs e, por vezes, até dos próprios trens, levando a arte e o protesto da periferia para outros cantos de Nova York.
O grafite em Paris
Em Paris, houve o movimento conhecido como “Maio de 68”, em que estudantes das duas maiores universidades da cidade iniciaram um protesto contra o que acreditavam ser uma política retrógrada das instituições de ensino.
Os sindicatos também passaram a protestar, em resposta a um certo clamor mundial, já que aquele ano foi marcado por fatos muito impactantes globalmente, como o assassinato de Martin Luther King Jr. nos EUA, o fortalecimento dos regimes militares na América Latina e a guerra no Vietnã.
Nesse contexto, artistas anônimos deixaram seu descontentamento estampado nos muros da capital francesa, marcando, assim, o início dessa forma de expressão no Velho Continente.
Grandes nomes do grafite no mundo
Jean-Michel Basquiat foi um grafiteiro de Nova York que depois se tornou um artista neo-expressionista. Iniciando sua arte em prédios abandonados, Basquiat transitou entre vários círculos no mundo artístico alternativo da cidade entre os anos 1970 e 1980, tendo sua carreira promovida após uma grande exposição, o The Times Square Show.
Além dele, o artista Keith Haring começou desenhando com giz nas paredes de estações de metrô de Nova York, chegando a ter seu trabalho estampado em paredes do mundo todo, incluindo o Muro de Berlim.
Os dois artistas chegaram a produzir também telas e morreram prematuramente. Dessa forma, suas obras chegam a valer muito no mercado dos leilões de arte.