Artes, perguntado por flavinhoextreme3, 10 meses atrás

conte a lenda da erva mate​

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Respondido por vee13
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Resposta:

Conta a lenda da erva–mate que no meio das coxilhas vivia uma tribo guarani, cujo cacique tinha muita fama de valentia, bravura e sabedoria. Ele era um velho guerreiro guarani que vivia com sua linda filha Yari. A linda índia tratava o seu pai abandoná-lo, pediu ao visitante que suas forças fossem renovadas novamente e Yari se tornasse livre.

O mensageiro de Tupã entregou ao velho cacique um galho da árvore de Caá e ensinou-lhe a preparar a infusão que com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se a ele. Mesmo com tantas razões para ser um homem altivo e feliz, o chefe índio vivia triste em sua cabana, pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar.Certo dia Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana deles e recebeu os melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto suave e triste.

Ao amanhecer, o viajante confessou ser enviado de Tupã e quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro sabendo que sua jovem filha não se casara para não lhe devolveria todo o vigor, a força e a coragem, como antigamente. Transformou, ainda, Yari em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, homenageada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim a planta milagrosa foi sendo usada por todos os guerreiros desta tribo, tornando-os mais fortes e valentes.

Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando a bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo de taquara, preparada com folhas de uma árvore nativa da região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo Deus Tupã. De imediato, os espanhóis adquiriram este hábito, desde os soldados até os oficiais, sem qualquer distinção de classes sociais.

Respondido por lauracustodioficial
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A Lenda da Erva-Mate

Conta a lenda da erva-mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha Yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.    Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranquilo, entoando um canto suave e triste.             Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que Yari se tornasse livre.               O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.       Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região chamada “cáa” dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar a erva-mate, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.            O chimarrão, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebida em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal.              O costume de tomar chimarão está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.

 

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