História, perguntado por IsahMaartinez1793, 11 meses atrás

Conta-se que, em fins do século XIX, num remoto país do Oriente, a viagem da capital à fronteira levava nada menos que trinta dias, e ainda por cima a lombo de camelo. E sucedeu que um engenheiro britânico ali residente, em nome do progresso, resolveu remediar a coisa. – Enfim – concluiu ele, após uma audiência com o respectivo Xá, ou coisa que o valha –, construindo-se a estrada de ferro de que o país tanto necessita, a viagem até a fronteira poderá ser feita em um só dia! – Mas – objetou o velho monarca, que o ouvira com uma paciência verdadeiramente oriental – o que é que a gente vai fazer dos vinte e nove dias que sobram?! QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. São Paulo: Global, 1987. p. 6. a) De que forma a posição do engenheiro pode ser relacionada aos valores do imperialismo do século XIX? b) Como a frase do velho monarca "o que é que a gente vai fazer dos vinte e nove dias que sobram?!" se contrapõe aos valores associados à Revolução Industrial?

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Respondido por giovannabaptist
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Olá! não tenho certeza se está certo, mas tentei responder a essa questão.

a) O imperialismo teve como objetivo principal a conquista de novos territórios. Com a industrialização, houve o encurtamento das distâncias, e também por conta dessa revolução houve necessidade de conquistar territórios, e colonizar povos. Podemos dizer que a fala do engenheiro carrega a própria causa do imperialismo: a industrialização;

b) Há diversas interpretações para essa fala. Podemos dizer que, como não estão acostumados com a industrialização, não houve uma interpretação correta a partir da fala do velho. As estradas de ferro encurtaram as distâncias, logo, os outros dias restantes não seriam necessários.

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