História, perguntado por KaiqueMarques77, 10 meses atrás

Construa um breve texto comentando sobre a divisão da sociedade em classes sociais e se essa

divisão é justa:​


belotopereiraanaluiz: Espero ter ajudado como minha resposta ...
KaiqueMarques77: valeu
belotopereiraanaluiz: De nada !

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Respondido por belotopereiraanaluiz
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Segundo a ótica marxista, em praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou caracterizada por um capitalismo desenvolvido, a desigualdade social através da classe social está relacionada ao poder aquisitivo, ao acesso à renda, à posição social, ao nível de escolaridade, ao padrão de vida, entre outros. Existe a classe dominante (burguesia, nobreza, entre outros, específicos de cada sociedade), que controla direta ou indiretamente o Estado, e as classes dominadas por aquela, reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história da humanidade é a sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe dominada passa a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar uma nova classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais adequada para a perpetuação da exploração.

A divisão da sociedade em classes é consequência dos diferentes papéis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria de Karl Marx. É do papel ocupado por cada classe que depende o nível de fortuna e de rendimento, o gênero de vida e numerosas características culturais das diferentes classes. Classe social define-se como conjunto de agentes sociais nas mesmas condições no processo de produção e que têm afinidades políticas e ideológicas.

Enquanto Karl Marx aponta a luta de classes como o fator determinante dos rumos da história,Pitirim Sorokin afirma que a história não é definida unicamente por um constante conflito social e, afirma que: "A cooperação entre as classes sociais é um fenômeno ainda mais universal do que o antagonismo entre elas." e "qualquer grupo social organizado é sempre um corpo social estratificado. Não existe qualquer grupo social permanente que seja 'plano' e no qual todos os membros são iguais."

Da esquerda superior a direita inferior, ou de cima parar baixo (dispositivos móveis): um samurai e seu criado, em 1846; O Negociante de Escravos, pintura por Géza Udvary, data desconhecida; um mordomo fazendo uma chama telefônica, 1922; The Bower Garden, pintura de Dante Gabriel Rossetti, 1859

Idade Média

No período medieval, segundo a perspectiva Marxista, a classe dominante era formada pelos senhores feudais. Essa classe eram originalmente composta por simples guerreiros nobres, sem terras, e que podiam passar para uma classe dominante caso recebessem terras adquiridas como prêmio de suas conquistas. Seriam ao passarem a ser donos das terras através da aplicação de compulsão e coerção sobre a classe dominada que era formada pelos camponeses.

A partir da Idade Contemporânea, com o desenvolvimento do sistema capitalista industrial (e mesmo do pós-industrial), normalmente existe a noção de que as classes sociais, em diversos países, podem ser divididas em três níveis diferentes, dentro dos quais há subníveis. Atualmente, a estratificação social segue a convenção baixa, média e alta, sendo que as duas primeiras designam o estrato da população com pouca capacidade financeira, tipicamente com dificuldades econômicas, e a última possui grande margem financeira.

A classe média é, portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra de dificuldades, não vive propriamente com grande margem financeira. Nota-se, porém, que, nos países de Terceiro Mundo, a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população.

Embora sejam vistas como uma instituição social já antiga, as classes sociais tais como as conhecemos no Brasil atual tem suas origens datadas de 1950 aproximadamente, quando o país passou a vivenciar um verdadeiro boom (explosão) de crescimento econômico (milagre econômico brasileiro) que duraria até 1980 aproximadamente. Foi exatamente esse furor econômico que possibilitou a criação de algo até então inédito na história do país, a classe média brasileira.

Em uma rápida análise da organização dessas classes no país, percebe-se a seguinte distribuição:

Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um tradicional bairro de classe média alta e classe alta do Brasil; É no bairro, inclusive, que está o metro quadrado residencial mais caro do Brasil,[6][7] ultrapassando os US$12 mil.

Vista dos Jardins, na cidade de São Paulo, reduto municipal das classes mais abastadas.

A classe mais abastada e com maior poder de renda, é composta de quatro grupos sociais distintos.

Sendo que há exceções, por que existem famílias nobres (elite tradicional, ilustres e que detinham grande fortuna antigamente), e também outras que também são relativamente antigas, ilustres e que detiveram grandes fortunas antigamente mas que não são tão tradicionais (antigas) e ilustres quanto as famílias nobres, portanto, as pessoas que pertencem a este grupo, embora não tenham um ganho mensal altíssimo como os empresários e executivos de sucesso, estes vivem na classe alta, tem um status social elevado e, normalmente, participam de associações elitistas.

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