Filosofia, perguntado por alicemay982, 3 meses atrás

Constantemente avaliamos as pessoas, coisas e situações: “Esta caneta é ruim, pois falha muito”; “Esta mulher é atraente”. Afirmações como essas, referem-se a:

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Respondido por leledeoliveirasousa
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juízos de realidade, quando consideramos o fato de que a caneta e a mulher existem;

• juízos de valor, quando lhes atribuímos uma qualidade que mobiliza nossa atração ou repulsa.

Observe que nos exemplos destacamos valores de utilidade (útil ou inútil), de beleza (belo ou feio), morais (bom ou mau) e econômicos (caro ou barato). Desse modo, os valores podem ser utilitários, estéticos, éticos, econômicos e de outros tipos, como lógicos (verdadeiro ou falso), religiosos (sagrado ou profano) etc.

Mas o que são valores? Embora a temática dos valores seja tão antiga quanto a humanidade, só no século XIX surgiu a teoria dos valores ou axiologia. A axiologia não se ocupa do ser (como a metafísica), mas do dever ser, das relações entre os seres e o sujeito que os avalia.

Os seres – sejam eles coisas inertes, seres vivos ou ideias – mobilizam nossa afetividade por atração ou por repulsa. Portanto, algo possui valor quando não nos deixa indiferentes. É nesse sentido que García Morente diz:

Os valores não são, mas valem. Uma coisa é valor e outra coisa é ser. Quando dizemos de algo que vale, não dizemos nada do seu ser, mas dizemos que não é indiferente. [...] A não indiferença é a essência do valer. [...] Os valores não têm, pois, a categoria do ser, mas a categoria do valer [...]. O valor é uma qualidade.

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