Biologia, perguntado por selvinarodrigues30, 9 meses atrás

considere uma vaca,uma pata e uma rã.todos estes animais realizam reprodução sexuada,entretanto,ela se difere em alguns aspectos fundamentais.caracterize cada animal quanto ao tipo de fecundação, de desenvolvimento do embrião, e de cuidado parental que apresentam.

Soluções para a tarefa

Respondido por anthony0494
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Resposta:

Vaca: fecundação interna, o embrião se desenvolve dentro da vaca, cuidam de seus filhotes, amamentam.

Pata: fecundação interna, desenvolvimento do embrião acontece em um ovo, cuidam de seus filhotes.

Rã: fecundação externa, o embrião se desenvolve dentro de um ovo na água, a maioria não cuida de seus filhotes.


selvinarodrigues30: muito obrigado
Respondido por brendabaseggio
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VACA

A fecundação é considerada interna e ocorre entre poucos minutos e poucas horas após a deposição do sêmen nas vias genitais da fêmea, seja por monta natural ou por Inseminação Artificial, ou seja, a fertilização do óvulo da fêmea pelo espermatozóide do macho.

O embrião, como em outros casos de mamíferos, acontecerá dentro do útero. Durante as fases iniciais da vida do embrião, o sistema genital de ambos os sexos desenvolve-se exatamente da mesma forma. A diferenciação sexual em bovinos ocorre numa fase mais precoce do que na maior parte dos outros mamíferos, começando quando o feto tem cerca de 40 dias de idade. Os cordões corticais sexuais contêm os gonócitos primordiais a partir dos quais as células se desenvolvem, produzindo, eventualmente, o óvulo. Ao nascimento, todos os oócitos estarão formados e não se irão desenvolver novos.

O período imediatamente após o parto é de primordial importância para a relação entre mãe e cria. Geralmente, depois de parir as vacas iniciam o comportamento de cuidados com seus bezerros. Esses cuidados podem acontecer quando existe íntimo contato entre mãe e bezerro, como é o caso de lamber, que ajuda a eliminar os resíduos fetais presentes nas narinas da cria, ativar a circulação, diminuir a perda de calor pela evaporação e promover o imprinting entre eles.

PATA

O ambiente aquático é o mais propício para a fecundação. A pata que tem sua gestação dentro de um ovo (desenvolvimento do embrião é externo). Apesar das facilidades da criação dessas aves, o período de choca é o mais demorado em relação a outras espécies. Os patinhos levam cerca de 32 dias para quebrar e sair da casca do ovo.

Assim, não depende diretamente da mãe para se alimentar e se desenvolver, pois no próprio ovo já existem reservas nutritivas necessárias. Mesmo assim, as aves têm o hábito de sentar sobre seus ovos para mantê-los aquecidos.

O cuidado parental pode ter início antes mesmo do nascimento da prole. É o caso do preparo de ninhos, tocas e outros abrigos para receber os filhotes ou ovos. Muitos pássaros incubam seus ovos sentando sobre eles ou mantendo-os entre os pés, para protegê-los do frio e garantir que os embriões permaneçam aquecidos. Outras aves, como algumas espécies de patos, cujo embrião é sensível a altas temperaturas, protegem os ovos do calor cobrindo os ninhos com penas, folhas secas ou gravetos.

A fecundação da rã é externa. Na fecundação externa, a fêmea deposita os ovos no ambiente e, então, o macho lança os gametas masculinos, fecundando-os externamente ao trato reprodutor da fêmea.

Como na fecundação externa os ovos são lançados no ambiente, é essencial que este seja um local úmido para evitar a dessecação dos gametas, além de permitir que o gameta masculino possa nadar até o gameta feminino. Embora em muitas espécies seja dispensável o contato físico nesse tipo de reprodução, é essencial que haja uma sincronização nesse período reprodutivo, para garantir que haja a fecundação dos ovos.

É observado também em algumas espécies o comportamento de corte. Algumas espécies de anfíbios produzem sons (coaxar) característicos para atraírem as fêmeas de sua própria espécie e garantir a fecundação.

Cada ovo de uma desova de uma rã inicia seu desenvolvimento embrionário logo após ser fecundado. Gradativamente, o embrião se forma a partir de sucessivas divisões celulares, dentro de uma cápsula gelatinosa. À medida que o embrião ganha forma, ele rompe a cápsula e procura, com movimentos esporádicos, fixar-se em algum substrato para completar a formação de seu corpo. Durante todo o seu desenvolvimento, a respiração do embrião é celular, cuja troca gasosa ocorre por difusão. À medida que suas brânquias passam a funcionar, inicia-se a respiração branquial com circulação do sangue impulsionada por um coração com duas cavidades.

A sobrevivência até então é garantida pela reserva de alimento armazenado no saco vitelínico, área branca da região abdominal. Com início da respiração branquial, o animal é chamado de larva, até concluir a formação do corpo característico do girino, momento em que terá o seu tubo digestivo com suas glândulas anexas (fígado, pâncreas) em funcionamento.

Quando a larva se transforma em girinos, este passa a colonizar todo o espaço disponível, à procura de alimento. Passa, então, por um longo período de crescimento, até começarem as transformações anatômicas e fisiológicas, que são denominadas de metamorfose, que irão habilitar o animal, na conquista do ambiente terrestre.

A variedade de modos de reprodução e cuidado parental são, também, características notáveis nestes indivíduos cuja maioria põe ovos, que podem ser depositados no solo ou n’água e dão origem a indivíduos que podem ter desenvolvimento direto ou indireto. Ovos também podem ser carregados no dorso, em sacos vocais ou até mesmo no estômago. O canto de anúncio, utilizado em rituais pré-nupciais, é característica peculiar dos anfíbios anuros.

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