Considere um recipiente de vidro com certo volume de mercúrio, ambos em equilíbrio térmico numa dada têmperatura X, conforme mostra a figura a seguir. O conjunto, recipiente de vidro e mercúrio, é colocado num forno a uma temperatura X, com X > X. Sejam os coeficientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio iguais, respectivamente, a 1,2 x 10^-5 e 1,8 x 10^-4. De quantas vezes o volume do recipiente deve ser maior que o volume inicial de mercúrio, para que o volume vazio do recipiente permaneça constante a qualquer temperatura? a) 11 b) 12 c) 13 d) 14 e) 15
Soluções para a tarefa
O volume inicial do recipiente de vidro deve ser 15 vezes maior do que o volume inicial de mercúrio.
Letra E
A dilatação volumétrica representa a variação de volume de um corpo decorrente da variação da agitação molecular do mesmo que ocorre quando variamos a sua temperatura.
Podemos calcular a dilatação volumétrica por meio da seguinte equação-
ΔV = Vo·λ·ΔT
Onde,
λ = coeficiente de dilatação volumétrica
Vo = volume inicial
ΔT = variação da temperatura
ΔV = variação do volume
Para que o volume vazio do recipiente permaneça o mesmo é preciso que a variação de volume do recipiente e do mercúrio sejam iguais.
Vo·λ·ΔT(vidro) = Vo·λ·ΔT(mercúrio)
Vo. 1,2. 10⁻⁵(vidro) = Vo. 1,8. 10⁻⁴(mercurio)
Vo(vidro) = 1,8. 10⁻⁴Vo(mercurio)/1,2. 10⁻⁵
Vo(vidro) = 15. Vo(mercurio)
O volume inicial do recipiente de vidro deve ser 15 vezes maior do que o volume inicial de mercúrio.
Com base nas informações passadas, podemos afirmar que o volume do recipiente deve ser 15 vezes maior que o valor inicial do mercúrio. Sendo assim, a alternativa correta é a letra E
Dilatação volumétrica
Dilatação volumétrica nada mais é do que o crescimento de um determinado corpo sujeitado a um acaloramento térmico que acontece em três famosas dimensões: largura, comprimento e altura.
Fórmula:
- ΔV = Vo . λ . ΔT
Sabemos que:
- A fim de que a capacidade vazia do respectivo recipiente fique do mesmo tamanho, é obrigatório que a alteração de capacidade do recipiente e do mercúrio sejam as mesmas.
Sendo assim, temos:
- V'r = Vr + Vr . λr . ∆θ ⇒ V'm = Vm + Vm . λm . ∆θ
V'r - V'm = Vr - Vm
Vr + Vr . λr . ∆θ - (Vm + Vm . λm . ∆θ) = Vr - Vm
Vr . λr . ∆θ = Vm . λm . ∆θ
Vr / Vm = λm / λr
Vr / Vm = (18 x 10^-5) / (1,2 x 10^-5)
Vr / Vm = 15
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#SPJ3
V'r - V'm = Vr - Vm
Vr + Vr.λr.∆θ - (Vm + Vm.λm.∆θ) = Vr - Vm
Vr.λr.∆θ = Vm.λm.∆θ
Vr/Vm = λm/λr
Vr/Vm = 18.10-5/1,2.10-5
Vr/Vm = 15