Considere os versos de Gregório de Matos.
Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.
Nos versos, o eu lírico deixa evidente que
(A) uma pessoa se torna desprezível pela ação do nobre.
(B) o honesto é quem mais aparenta ser desonesto.
(C) geralmente a riqueza decorre de ações ilícitas.
(D) as injúrias, em geral, eliminam as injustiças.
(E) o vil e o rico são vítimas de severas injustiças.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Letra C
Explicação:
Repare no primeiro verso "Neste mundo é mais rico o que mais rapa", ou seja.. o mais rico é aquele que mais rouba.
E no segundo, onde diz "Quem mais limpo se faz tem mais carepa", ou seja.. aquele que aparenta ser o mais limpo, na verdade, é o mais sujo (carepa=caspa, sujeira).
A única alternativa em conformidade é a C.
Sobre os versos de Gregório de Matos, podemos dizer que o eu lírico deixa evidente que geralmente a riqueza decorre de ações ilícitas. Por isso, a alternativa correta é a letra C.
Gregório de Matos e a crítica sobre a riqueza
O poeta Gregório de Matos, por meio de seus versos, acaba fazendo uma crítica à riqueza gerada por alguns indivíduos. Isso porque, para o autor, a riqueza só pode se originar a partir de ações ilícitas. Ou seja, alguma coisa de errada tem que ser feita para que a riqueza possa de fato existir.
Alguns dos versos do poema que nos permitem chegar a esta conclusão são os seguintes:
- "Neste mundo é mais rico o que mais rapa" - O maior ladrão é que consegue obter maior riqueza.
- "Quem mais limpo se faz tem mais carepa" - O que mais aparenta ser bonzinho é, na verdade, o mais maldoso.
Veja mais sobre Gregório de Matos:
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