Português, perguntado por hannazinha9137, 1 ano atrás

Considere o texto abaixo: Escrever A estudante perguntou como era essa coisa de escrever. Eu fiz o gênero fofo. Moleza, disse. Primeiro evite esses coloquialismos de "fofo" e "moleza", passe longe das gírias ainda não dicionarizadas e de tudo mais que soe mais falado do que escrito. Isto aqui não é rádio FM. De vez em quando, aplique uma gíria como se fosse um piparote de leve no cangote do texto, mas, em geral, evite. Fuja dessas rimas bobinhas, desses motes sonoros. O leitor pode se achar diante de um rapper frustrado e dar cambalhotas. Mas, atenção, se soar muito estranho, reescreva. Quando quiser aplicar um "mas", tome fôlego, ligue para o 0800 do Instituto Fernando Pessoa, peça autorização ao sábio de plantão, e, por favor, volte atrás. É um cacoete facilitador. Dele deve ter vindo a expressão "cheio de mas-mas", ou seja, uma pessoa cheia de "não é bem assim", uma chata que usa o truque para afirmar e depois, como se fosse estilo, obtemperar. SANTOS, J. F. O Globo, 10 jan. 2011 (adaptado). A língua varia em função de diferentes fatores. Um deles é a situação em que se dá a comunicação. Na crônica, ao ser interrogado sobre a arte de escrever, o autor utiliza, em meio à linguagem escrita padrão, condizente com o contexto: I - definições teóricas, para permitir que seus conselhos sejam úteis aos futuros jornalistas. II - gírias não dicionarizadas, para imitar a linguagem de jovens de baixa escolaridade. III - palavras de uso coloquial, para estabelecer uma interação satisfatória com a interlocutora.

Soluções para a tarefa

Respondido por waltercaminha
52
Olá, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:

A partir da leitura da crônica, é possível perceber que o narrador estabelece com sua interlocutora uma relação de professor e aluna, mas busca manter sua linguagem pouco formal para que a interação entre eles seja satisfatória.

Desta forma, a primeira alternativa está incorreta, pois o narrador não apelou para definições teóricas relativas ao que ele está falando.

A segunda alternativa também está incorreta pois o narrador não faz uso de gírias não dicionarizadas em seu discurso.

A terceira alternativa é a correta, já que descreve o uso de linguagem coloquial para tornar a comunicação entre professor e aluna mais eficaz.
Respondido por Matheusieti
0

O uso da linguagem coloquial por parte do autor gera um senso de comunicação dinâmica entre as falas, ou seja, ela organiza a base para o sentido do texto, sendo uma forma interessante existente no diálogo dos dois personagens.  Apenas a alternativa III.

Outro ponto que devemos destacar está no fato do professor manter a formalidade, mesmo a aluna utilizando linguagem coloquial, além disso, o narrador não apela para definições teóricas, possibilitando que a ideia seja de fácil interpretação.

Como notamos a linguagem coloquial?

A parte conotativa está diretamente ligada ao sentido figurado da frase, que pode ser implementado de maneira subliminar ou metafórica dependendo do contexto.

Mais sobre nossa norma culta:

https://brainly.com.br/tarefa/21045568

#SPJ3

Anexos:
Perguntas interessantes