Considere o texto a seguir, no qual a autora aborda Casa-grande & senzala: "Como o povo brasileiro era composto por povos oriundos de três origens distintas — indígenas, europeus e africanos —, muitos estrangeiros acessavam informações da relação entre esses povos a partir da produção da literatura brasileira sobre o assunto. E um dos livros de referência foi a obra Casa-grande & senzala, do sociólogo Gilberto Freyre. Ali, ele apresentou os negros escravizados desfrutando de certo conforto material, beneficiando-se de regalias e até sendo vistos como pessoas de confiança dos senhores e das sinhás. Portanto, esse livro deixou de lado os horrores do trabalho compulsório e da relação de submissão dos escravizados, fazendo crer que houvesse uma miscigenação generalizada, tranquila e natural entre os índios, brancos e negros [...] (BARROSO, 2017, p. 82).
Considerando o texto, é possível afirmar que ele aborda a polêmica em torno do livro de Gilberto Freyre, que ficou conhecida como:
A.
o mito da democracia racial.
B.
o mito do relativismo cultural.
C.
o mito da escravidão no Brasil.
D.
o mito da antropologia.
E.
o mito da democracia religiosa.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A-
Explicação:
Cabe observar, porém, que os olhares dos antropólogos se voltaram para
a sociedade brasileira muito antes de DaMatta. Uma das mais famosas obras
de interpretação do Brasil é Casa grande e senzala, de Gilberto Freyre (embora
tenha sido responsável por disseminar a falsa ideia de que havia democracia
racial no Brasil). Além desse livro, outras importantes obras publicadas foram
Sobrados e mocambos (1936) e Ordem e progresso (1959), fora uma série de
trabalhos paralelos. Entre os temas abordados em suas obras, estão a família
patriarcal e o Nordeste.
Sobre Casa grande e senzala e o mito da democracia racial, cabe ressaltar
Resposta: A) O mito da democracia racial
Explicação:
Uma das mais famosas obras de interpretação do Brasil é Casa grande e senzala, de Gilberto Freyre (embora tenha sido responsável por disseminar a falsa ideia de que havia democracia racial no Brasil). Assim, foi interpretado que, no Brasil, havia uma democracia racial, ainda que o autor não tenha dito com essas palavras, como se as pessoas de diferentes origens fossem tratadas e percebidas da mesma forma. (BARROSO, 2017a, p. 82).