Considere o relato a seguir: internada em um hospital em Vitória/ES, uma mulher sofre com um câncer diagnosticado como incurável devido a um avançado quadro de metástase que comprometeu severamente algumas de suas funções vitais. Para controlar a dor em função de um procedimento que provocou danos colaterais à paciente, seu médico administra morfina. Com dificuldades em se comunicar, a paciente pede que lhe aumentem excessivamente a dosagem de morfina para uma quantidade tal que "abreviasse o inevitável". Com efeito, a paciente tinha conhecimento de que uma dose muito alta de morfina poderia levá-la ao óbito em poucas horas, em função de uma depressão respiratória. Neste caso:
A.
O pedido da paciente deve ser aceito, pois já não há mais
Soluções para a tarefa
Resposta: você não colocou as alternativas, mas nessa situação o mais correto a se fazer seria deixar a decisão do que se fazer nas mãos da pessoa responsável pelo paciente (pacientes neste estado tem que ter alguém responsável antes da iniciação do tratamento)
Explicação: segundo as leis de conduta médica, um médico não pode fazer nada que prejudique a vida de alguém, mesmo que seja para salvar a de outra pessoa ou para diminuir seu sofrimento, mas nos casos onde é para salvar a vida de outra pessoa ou acabar com o sofrimento ele deverá dar essa opição ao paciente, mas nessa situação específica o paciente estava sobre efeito de anestésico, o que pode emquadrar o paciente fora de suas facudades mentais normais, sendo assim o paciente não teria o direito de decidir isso legalmente, passando assim a responsabilidade para ou o responsável decidido previamente ou seu par romântico (se forem casados legalmente) se não tiver a responsabilidade da decisão sobrecai sobre os pais, se eles também não poderem dar a resposta sobre cairá sobre os filhos (se forem +18), se ela for uma idigente ou não tiver ninguém apito (vivo ou psicologicamente estável) para isso, o médico não deve atender seu pedido, mas a um jeito de burlar isso, pode diminuir o anestésico até um nível que a pessoa é considerada apita a decisões e depois fazer ela tomar a decisão, mas fazer isso ainda seria eticamente questionável...