Considere o relato a seguir: internada em um hospital em Vitória/ES, uma mulher sofre com um câncer diagnosticado como incurável devido a um avançado quadro de metástase que comprometeu severamente algumas de suas funções vitais. Para controlar a dor em função de um procedimento que provocou danos colaterais à paciente, seu médico administra morfina. Com dificuldades em se comunicar, a paciente pede que lhe aumentem excessivamente a dosagem de morfina para uma quantidade tal que "abreviasse o inevitável". Com efeito, a paciente tinha conhecimento de que uma dose muito alta de morfina poderia levá-la ao óbito em poucas horas, em função de uma depressão respiratória. Neste caso:
A.
O pedido da paciente deve ser aceito, pois já não há mais o que se fazer.
B.
O pedido da paciente deve ser aceito, pois se trata de uma sedação paliativa.
C.
O pedido da paciente deve ser atendido, pois a morfina não é uma medicação letal.
D.
O pedido da paciente não deve ser atendido, pois isso caracterizaria uma eutanásia.
E.
O pedido da paciente não deve ser atendido, a menos que esteja sob o consentimento de sua família.
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Resposta:
D
Explicação:
No Brasil a eutanásia é crime
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