Considere o poema a seguir: Vaso Chinês Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio. Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura. Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa. (OLIVEIRA, Alberto de. Poesias. Rio de Janeiro: Garnier, 1912.) Com base no poema, assinale a alternativa correta: Alternativas: a) O poema pertence ao Romantismo, pois há idealização da realidade. b) O poema pertence ao Simbolismo, pois apresenta um olhar objetivo para a realidade. c) O poema pertence ao Arcadismo, pois há sugestões e musicalidade. d) O poema pertence ao Modernismo, pois há inovação formal e temática. e) O poema pertence ao Parnasianismo, pois há objetividade formal e temática. Alternativa assinalada 2) Considere o poema a seguir: Catar feijão Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. (MELO NETO, João Cabral de. “Catar Feijão”. In: Obra Completa. Rio de Janeiro: Ed Nova Aguilar, 1999.) O tema da reflexão apontada no poema lido é: Alternativas: a) o catar feijão. b) a leitura crítica. c) o cozinhar feijão. d) a estrutura poética. e) o fazer poético. Alternativa assinalada 3) Considere o trecho a seguir: "A literatura é chamada de ficção, isto é, imaginação de algo que não existe particularizado na realidade, mas no espírito de seu criador. O objeto da criação poética não pode, portanto, ser submetido à verificação extratextual. [...]" (D´ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 1: prolegômenos e teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1995, p. 16-18.) Com base no texto, analise as afirmativas a seguir, julgando-as verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) O trecho refere-se ao caráter ficcional das obras literárias. ( ) O trecho refere-se ao caráter documental da literatura. ( ) A literatura deve submeter-se à verificação extratextual. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Alternativas: a) F - V - F b) V - F - V c) F - F - F d) V - V - F e) V - F - F Alternativa assinalada 4) Considere o fragmento a seguir: "Mesmo a literatura mais realista é fruto de imaginação, pois o caráter ficcional é uma prerrogativa indeclinável da obra literária. Se o fato narrado pudesse ser documentado, se houvesse perfeita correspondência entre os elementos do texto e do extratexto, teríamos então não arte, mas história, crônica, biografia. [...]" (D´ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 1: prolegômenos e teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1995, p. 16-18.) Assinale a alternativa que indica a característica da obra literária descrita pelo fragmento: Alternativas: a) Submissão ao real b) Linguagem científica c) Caráter documental d) Linguagem denotativa e) Ficcionalidade Alternativa assinalada 5) Leia o fragmento e responda à questão a seguir: "Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápido que a ema selvagem, a morena corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. [...]" (ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ática, 2011, p. 16.) O fragmento lido é um exemplo de: Alternativas: a) uma piada. b) um texto dramático. c) uma narrativa. Alternativa assinalada d) um poema. e) uma notícia.
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Resposta:
1e
2e
3E
4E
5C
Explicação:
CORRIGIDO PELO AVA 100%
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