Considerando que,em grego,Geo significa "Terra" e Helios significa "Sol",interprete o significado dos termos "Geocêntrico" e "Heliocêntrico",bem como o que afirma a hipótese Geocêntrica e a hipótese Heliocêntrica.
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A palavra geocêntrico vem do grego e exprime a ideia: Geo = terra e kentron = centro.
A palavra heliocêntrico vem do grego e exprime a ideia: Helios = sol e kentron = centro.
A hipótese geocêntrica, a imobilidade do planeta Terra, foi defendida por Aristóteles. Para ele, a Terra estava fixa e parada no centro do universo e todos os demais astros giravam em movimento circular ao redor dela.
Do ponto de vista prático, muitos fenômenos podem ser perfeitamente explicados, admitindo-se que a Terra é o centro do universo. Por exemplo, a existência dos dias e das noites. O Sol, ao girar em torno da Terra, surge em um lado do horizonte e desaparece no lado oposto.
Porém, esse modelo não explicava o movimento retrógrado dos planetas. Para os gregos, o movimento perfeito era circular e os cinco planetas conhecidos na época: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, pareciam não se mover em movimento circular.
Se observados ao longo do tempo, esses planetas pareciam interromper sua trajetória e voltar atrás em seu movimento. Por isso, eles receberam o nome de planetas, que em grego, significa errante, pois pareciam "errar o caminho".
Posteriormente, Ptolomeu propôs uma alteração no modelo de Aristóteles. Para ele, os planetas se moviam em órbitas circulares chamadas epiciclos, cujos centros giravam em torno da Terra.
Com o auxílio dos epiciclos e com vários ajustes matemáticos complicados, pois cada planeta requeria um epiciclo diferente, com tamanho e período de rotação específico, o modelo de Ptolomeu passou a oferecer grande correspondência com as observações dos movimentos dos corpos celestes. Deste modo, o modelo geocêntrico continuou a ser aceito pelos cientistas e utilizado em estudos e previsões de fenômenos.
Treze séculos depois, o astrônomo Nicolau Copérnico propôs um novo modelo para o cosmo: o modelo heliocêntrico, onde o Sol estaria no centro do universo. Na verdade, não havia uma justificativa científica para a proposta de Copérnico.
Três grandes cientistas tiveram papel crucial na defesa e na posterior aceitação do modelo heliocêntrico do cosmo proposto por Copérnico: Johannes Kepler, Galileu Galilei e Isaac Newton.
Uma das características do modelo heliocêntrico proposto por Copérnico, que levou esses três cientistas a considerá-lo mais adequado que o modelo geocêntrico, foi o fato de que ele explicava as observações dos astros de forma muito mais simples.
O movimento aparentemente errático dos planetas, que precisava de inúmeros epiciclos no modelo de Ptolomeu, era explicado pelas diferenças nas órbitas e nos períodos de rotação de cada planeta.
A evolução dos modelos criados para explicar outros fenômenos também foi importante para a aceitação do movimento da Terra. A noção de força gravitacional, que não existia e a ideia de inércia, proposta inicialmente por Galileu e sistematizada por Newton na forma de uma lei.
Entretanto, muitas novas contribuições e conhecimentos produzidos acerca do cosmo e do movimento dos corpos celestes nos levaram a compreender que o Sol também não é o centro do Universo, mas apenas “o centro” de mais um sistema planetário dentro da galáxia, que, ao lado de outros tantos milhões de galáxias, ocupa um pequeno espaço no Universo.
A palavra heliocêntrico vem do grego e exprime a ideia: Helios = sol e kentron = centro.
A hipótese geocêntrica, a imobilidade do planeta Terra, foi defendida por Aristóteles. Para ele, a Terra estava fixa e parada no centro do universo e todos os demais astros giravam em movimento circular ao redor dela.
Do ponto de vista prático, muitos fenômenos podem ser perfeitamente explicados, admitindo-se que a Terra é o centro do universo. Por exemplo, a existência dos dias e das noites. O Sol, ao girar em torno da Terra, surge em um lado do horizonte e desaparece no lado oposto.
Porém, esse modelo não explicava o movimento retrógrado dos planetas. Para os gregos, o movimento perfeito era circular e os cinco planetas conhecidos na época: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, pareciam não se mover em movimento circular.
Se observados ao longo do tempo, esses planetas pareciam interromper sua trajetória e voltar atrás em seu movimento. Por isso, eles receberam o nome de planetas, que em grego, significa errante, pois pareciam "errar o caminho".
Posteriormente, Ptolomeu propôs uma alteração no modelo de Aristóteles. Para ele, os planetas se moviam em órbitas circulares chamadas epiciclos, cujos centros giravam em torno da Terra.
Com o auxílio dos epiciclos e com vários ajustes matemáticos complicados, pois cada planeta requeria um epiciclo diferente, com tamanho e período de rotação específico, o modelo de Ptolomeu passou a oferecer grande correspondência com as observações dos movimentos dos corpos celestes. Deste modo, o modelo geocêntrico continuou a ser aceito pelos cientistas e utilizado em estudos e previsões de fenômenos.
Treze séculos depois, o astrônomo Nicolau Copérnico propôs um novo modelo para o cosmo: o modelo heliocêntrico, onde o Sol estaria no centro do universo. Na verdade, não havia uma justificativa científica para a proposta de Copérnico.
Três grandes cientistas tiveram papel crucial na defesa e na posterior aceitação do modelo heliocêntrico do cosmo proposto por Copérnico: Johannes Kepler, Galileu Galilei e Isaac Newton.
Uma das características do modelo heliocêntrico proposto por Copérnico, que levou esses três cientistas a considerá-lo mais adequado que o modelo geocêntrico, foi o fato de que ele explicava as observações dos astros de forma muito mais simples.
O movimento aparentemente errático dos planetas, que precisava de inúmeros epiciclos no modelo de Ptolomeu, era explicado pelas diferenças nas órbitas e nos períodos de rotação de cada planeta.
A evolução dos modelos criados para explicar outros fenômenos também foi importante para a aceitação do movimento da Terra. A noção de força gravitacional, que não existia e a ideia de inércia, proposta inicialmente por Galileu e sistematizada por Newton na forma de uma lei.
Entretanto, muitas novas contribuições e conhecimentos produzidos acerca do cosmo e do movimento dos corpos celestes nos levaram a compreender que o Sol também não é o centro do Universo, mas apenas “o centro” de mais um sistema planetário dentro da galáxia, que, ao lado de outros tantos milhões de galáxias, ocupa um pequeno espaço no Universo.
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