Português, perguntado por nattsousa, 8 meses atrás

Considerando os recursos utilizados para assegurar a coesão e a coerência do Texto 1, assinale a alternativa CORRETA.


Escolha uma opção:
a.No trecho: “Que o digam Jan Gerl [...] e Jeff Speck [...]” (4º parágrafo), o termo destacado indica o objeto direto do verbo „dizer‟ e se refere a todas as afirmações feitas pelo autor, nos períodos imediatamente anteriores, no texto.
b. No trecho: “Se isso fosse feito, com certeza, não teríamos muitas das atrocidades que suportamos nas cidades brasileiras andando por elas…” (3º parágrafo), o autor obriga o leitor a relacionar o segmento sublinhado com os parágrafos anteriores, nos quais algumas atrocidades foram listadas.
c. A opção por iniciar o segundo parágrafo por “Disse que...” se configura como um equívoco nos elos coesivos do texto, pois nele não são fornecidas informações que contextualizem a ação de “dizer‟.
d. No trecho: “O planejamento urbano tradicional, o que se aprende na escola e amiúde se aplica por aí” (3º parágrafo), o termo destacado representa uma retomada de “na escola”.
e. Para compreender o segmento destacado no trecho: “Que o digam as cidades da Europa e, já, muitas dos EUA, além de praticamente todas as capitais latino-americanas…” (4º parágrafo), o leitor deve completar a seguinte informação que está implícita: “muitas pessoas dos EUA”.


nattsousa: TEXTO 1:
nattsousa: PEDESTRE, A MEDIDA DE TODAS AS COISAS

Na palestra que fiz mês passado no seminário A Mobilidade a Pé e o Futuro do Recife, organizado pelo INTG – Instituto da Gestão – e apoiado pelo Cesar, pela Urbana/PE e pela Fiepe, tive oportunidade de falar sobre a importância crucial do pedestre para o urbanismo contemporâneo. Esse seminário regional foi um desdobramento, no Recife, do seminário internacional Cidades A Pé, realizado em São Paulo, no mês de novembro do ano passado.
nattsousa: Disse que, embora graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, só fui entender o que considero vital na questão urbana atual depois que andei milhares de quilômetros no Recife. Depois, portanto, que, na prática, me “pós-graduei” pelos pés. O essencial do que aprendi foi que se o pedestre se sente mal no solo é porque o urbanismo é ruim e o planejamento urbano, se houve, falhou.
nattsousa: O planejamento urbano tradicional, o que se aprende na escola e amiúde se aplica por aí, começa olhando o espaço pelo satélite (ainda mais agora com a proliferação das tecnologias de internet…), depois “desce” para o mapa, para a planta, para o detalhe, e termina por não chegar ao nível do chão, de quem está andando na rua.
nattsousa: Depois de gastar muita sola de sapato por aí, defendo que haja uma inversão de sentido, que o planejamento comece pelo chão, por onde anda o pedestre e, aí, vá “subindo” até chegar ao satélite. Se isso fosse feito, com certeza, não teríamos muitas das atrocidades que suportamos nas cidades brasileiras andando por elas…
nattsousa: Na Grécia antiga, a filosofia pré-socrática defendia que “o homem é a medida de todas as coisas”. Na cidade, a medida de todas as coisas, sem a menor sombra de dúvida, é o pedestre! Não entender isso é ficar na contramão da história contemporânea do urbanismo.
nattsousa: Que o digam Jan Gerl com seu consagrado livro “Cidade para as Pessoas”, e Jeff Speck com o seu excelente livro “Cidade Caminhável”. Que o digam as cidades da Europa e, já, muitas dos EUA, além de praticamente todas as capitais latino-americanas…
nattsousa: Já existem, inclusive, um conceito e um conjunto de indicadores que ajudam a materializar essa tendência. Trata-se, o conceito, do Walkability, e o conjunto de indicadores, do Walk Score, que mede o quanto “caminhável” é determinado local, bairro ou cidade. Temos que seguir por aí. Afinal, como repete aquele complemento de comercial de rádio e TV, independente do meio de transporte que utilizemos, “na cidade, todos somos pedestres”.

Soluções para a tarefa

Respondido por leticiaagt
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Resposta: letra A

Explicação: acabei de fazer essa questão e essa era a alternativa certa

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