Considerando os poemas, assinale a alternativa correta. (A) As noções de que a identidade do poeta independe de sua existência biográfica, no "Sonetilho", e de que o mito se perpetua para além da vida, em "Ulisses", produzem uma analogia entre os poemas. (B) As referências a Mefisto ("diabo", na lenda alemã de Fausto) e a Deus no "Sonetilho" e em "Ulisses", respectivamente, associadas ao polo de opostos "morte" e "vida", revelam uma perspectiva cristã comum aos poemas. (C) O resgate da forma clássica, no "Sonetilho", e a referência à primeira pessoa do plural, em "Ulisses", denotam um mesmo espírito agregador e comunitário. (D) O eu lírico de cada poema se identifica, respectivamente, com seus títulos. No poema de Drummond, trata‐se de alguém referido como "falso Fernando Pessoa", já no poema de Pessoa, o eu lírico é "Ulisses". (E) Os versos "As coisas tangíveis / tornam‐se insensíveis / à palma da mão. // Mas as coisas findas, / muito mais que lindas, / essas ficarão", de outro poema de Claro Enigma, sugerem uma relação de contraste com os poemas citados
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Alternativa (A), As noções de que a identidade do poeta independe de sua existência biográfica, no "Sonetilho", e de que o mito se perpetua para além da vida, em "Ulisses", produzem uma analogia entre os poemas.
No poema e conforme dito por Houaiss, para encontrar o oximoro precisamos combinar palavras de sentidos opostos, mas que colocadas no contexto irão reforçar a expressão.
Oximoro é que “figura em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir‐se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão” (HOUAISS, 2001).
Ambos textos fazem uma analogia em relação a busca pelo sentido do ser humano e das projeções que fazemos que assenta as coisas do mundo.
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