Considerando as propriedades físicas, explique por que o petróleo se concentra na superfície da água.
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O petróleo sempre flutua na água salgada e quase sempre em água doce. Na água doce, porém, o petróleo cru das variedades mais pesadas pode afundar. Muitas vezes, ao se dissolver, o petróleo se mistura com a água - em companhia de particulados como a areia - e se torna uma esfera de piche. Essas esferas tendem a endurecer pelo lado de fora e a manter a suavidade na porção central. Como se dispersam e se espalham, as esferas de piche e outras formas degradadas de petróleo presentes no mar não representam a mesma espécie de ameaça ambiental que uma mancha concentrada.
Muitas vezes, as manchas de petróleo derramado em águas tropicais são tratadas com dispersantes - produtos químicos que promovem dissolução mais rápida do petróleo do que a natureza propiciaria. Os dispersantes podem causar a fragmentação de uma mancha, permitindo que gotículas de petróleo se misturem com a água e sejam absorvidas mais rapidamente pelo sistema aquático. Esses produtos químicos apresentam, no entanto, alguns riscos. O petróleo dissolvido pode ser absorvido pela vida marinha e se tornar parte da cadeia alimentar. Um estudo israelense (em inglês) conduzido em 2007 também reportou que a combinação entre dispersantes e petróleo dissolvido pode ser mais tóxica para os recifes de coral do que o petróleo bruto em sua forma original [fonte: Science Daily (em inglês)].
O petróleo é menos denso do que a água, por isso flutua sobre ela.
O petróleo bóia na superfície da água, mas pode ser afundado espalhando-se pó de giz sobre ele: o pó fica encharcado e afunda. Se, por um lado, a superfície da água fica limpa, por outro, o fundo do mar é afetado por causa do petróleo que se deposita nele, prejudicando plantas
A maioria das marés negras provém de acidentes com petroleiros ou plataformas petrolíferas, havendo uma ruptura, ou um derrame intencional do petróleo bruto (crude) ou dos seus derivados, como gasolina, querosene ou fuelóleo. A maioria destas substâncias é menos densa do que a água do mar, e por isso flutua. Uma vez à superfície a mancha de óleo movimenta-se sobretudo em função do vento.
Ao longo do seu percurso a mancha de poluição sofre diversos processos de transformação que dependem da composição da substância derramada, do vento, das correntes, da agitação marinha, da proximidade da costa e da temperatura, bem como da quantidade de petróleo derramado.
Difusão: O petróleo derramado espalha-se superficialmente, formando uma grande mancha. Os produtos mais viscosos (como o crude) espalham-se mais lentamente. Com a acção do vento a mancha tende a alongar-se e a separar-se.
Evaporação: A parte volátil do produto derramado, onde se encontram os componentes mais tóxicos, evapora-se. Alguns derivados do petróleo, como a gasolina, são mais voláteis e evaporam quase totalmente, outros, como o fuelóleo quase não evaporam.
Dispersão: Com a agitação marinha, as manchas de óleo vão partir-se em pequenas fracções. A dispersão facilita a posterior degradação do petróleo por outros processos.
Emulsão: A turbulência e agitação do mar podem fazer com que a água se misture, sob a forma de gotículas minúsculas, com o petróleo, formando uma espécie de mousse. Este processo aumenta o tamanho das manchas, tornando-as mais viscosas e persistentes. Assim, podem permanecer meses no mar. Os produtos mais densos e viscosos tem mais tendência a emulsionar-se, e menos a dispersar.
Sedimentação: Os derivados do petróleo, por serem menos densos que o mar, só afundam se estiverem misturados com areia, ou outras partículas que estejam em suspensão na água, sobretudo perto da costa.
Biodegradação: Algumas bactérias que ocorrem no mar são capazes de degradar o petróleo. O sucesso deste processo depende de factores como a temperatura da água e a presença de oxigénio e nutrientes. A dispersão também contribui para esta operação, uma vez que só disperso em pequenos núcleos o petróleo fica exposto à acção das bactérias.
Oxidação: A reacção das manchas de poluição com o oxigénio pode criar uma espécie de nata através de um processo bastante lento.
Dissolução: É um processo pouco importante, já que os hidrocarbonetos que se dissolvem na água geralmente evaporam antes que isso aconteça. No entanto, o petróleo contém outras substâncias, como o enxofre e alguns metais, que podem assumir formas solúveis e dissolver-se na água.
Muitas vezes, as manchas de petróleo derramado em águas tropicais são tratadas com dispersantes - produtos químicos que promovem dissolução mais rápida do petróleo do que a natureza propiciaria. Os dispersantes podem causar a fragmentação de uma mancha, permitindo que gotículas de petróleo se misturem com a água e sejam absorvidas mais rapidamente pelo sistema aquático. Esses produtos químicos apresentam, no entanto, alguns riscos. O petróleo dissolvido pode ser absorvido pela vida marinha e se tornar parte da cadeia alimentar. Um estudo israelense (em inglês) conduzido em 2007 também reportou que a combinação entre dispersantes e petróleo dissolvido pode ser mais tóxica para os recifes de coral do que o petróleo bruto em sua forma original [fonte: Science Daily (em inglês)].
O petróleo é menos denso do que a água, por isso flutua sobre ela.
O petróleo bóia na superfície da água, mas pode ser afundado espalhando-se pó de giz sobre ele: o pó fica encharcado e afunda. Se, por um lado, a superfície da água fica limpa, por outro, o fundo do mar é afetado por causa do petróleo que se deposita nele, prejudicando plantas
A maioria das marés negras provém de acidentes com petroleiros ou plataformas petrolíferas, havendo uma ruptura, ou um derrame intencional do petróleo bruto (crude) ou dos seus derivados, como gasolina, querosene ou fuelóleo. A maioria destas substâncias é menos densa do que a água do mar, e por isso flutua. Uma vez à superfície a mancha de óleo movimenta-se sobretudo em função do vento.
Ao longo do seu percurso a mancha de poluição sofre diversos processos de transformação que dependem da composição da substância derramada, do vento, das correntes, da agitação marinha, da proximidade da costa e da temperatura, bem como da quantidade de petróleo derramado.
Difusão: O petróleo derramado espalha-se superficialmente, formando uma grande mancha. Os produtos mais viscosos (como o crude) espalham-se mais lentamente. Com a acção do vento a mancha tende a alongar-se e a separar-se.
Evaporação: A parte volátil do produto derramado, onde se encontram os componentes mais tóxicos, evapora-se. Alguns derivados do petróleo, como a gasolina, são mais voláteis e evaporam quase totalmente, outros, como o fuelóleo quase não evaporam.
Dispersão: Com a agitação marinha, as manchas de óleo vão partir-se em pequenas fracções. A dispersão facilita a posterior degradação do petróleo por outros processos.
Emulsão: A turbulência e agitação do mar podem fazer com que a água se misture, sob a forma de gotículas minúsculas, com o petróleo, formando uma espécie de mousse. Este processo aumenta o tamanho das manchas, tornando-as mais viscosas e persistentes. Assim, podem permanecer meses no mar. Os produtos mais densos e viscosos tem mais tendência a emulsionar-se, e menos a dispersar.
Sedimentação: Os derivados do petróleo, por serem menos densos que o mar, só afundam se estiverem misturados com areia, ou outras partículas que estejam em suspensão na água, sobretudo perto da costa.
Biodegradação: Algumas bactérias que ocorrem no mar são capazes de degradar o petróleo. O sucesso deste processo depende de factores como a temperatura da água e a presença de oxigénio e nutrientes. A dispersão também contribui para esta operação, uma vez que só disperso em pequenos núcleos o petróleo fica exposto à acção das bactérias.
Oxidação: A reacção das manchas de poluição com o oxigénio pode criar uma espécie de nata através de um processo bastante lento.
Dissolução: É um processo pouco importante, já que os hidrocarbonetos que se dissolvem na água geralmente evaporam antes que isso aconteça. No entanto, o petróleo contém outras substâncias, como o enxofre e alguns metais, que podem assumir formas solúveis e dissolver-se na água.
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O petróleo sempre flutua na água salgada e quase sempre em água doce. Na água doce, porém, o petróleo cru das variedades mais pesadas pode afundar. Muitas vezes, ao se dissolver, o petróleo se mistura com a água - em companhia de particulados como a areia - e se torna uma esfera de piche. Essas esferas tendem a endurecer pelo lado de fora e a manter a suavidade na porção central. Como se dispersam e se espalham, as esferas de piche e outras formas degradadas de petróleo presentes no mar não representam a mesma espécie de ameaça ambiental que uma mancha concentrada.
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