Question

Considerando as especificidades do transtorno do espectro do autismo, analise as afirmativas sobre a inclusão no ensino regular desses alunos:
I. A criança autista precisa que lhe ensinem habilidades que outras crianças aprendem sozinhas, observando ou imitando, como por exemplo: vestir-se e ou alimentar-se.
II. A criança autista compreende o que os outros esperam dele, mas não consegue responder devido ao déficit linguístico e intelectual.
III. O professor deve desenvolver sua prática em colaboração com a família e com demais profissionais que atendem o aluno fora da escola.
IV. O professor pode perceber que, no meio de uma atividade, o aluno autista apresenta movimentos repetitivos e nesses casos, ele deve intervir pois atrapalha a aula.
É verdadeiro o que se afirma em:
Alternativas:
a)
I, II, III e IV.
b)
I, II e IV.
c)
I e III.
d)
II e IV.
e)
II, III e IV.

Answer 1

I. A criança autista precisa que lhe ensinem habilidades que outras crianças aprendem sozinhas, observando ou imitando, como por exemplo: vestir-se e ou alimentar-se.Falso. Os autistas não tem, necessariamente, problemas ligados ao aprendizado das atividades básicas. Seus problemas são, em geral, de ordem social.
II. A criança autista compreende o que os outros esperam dele, mas não consegue responder devido ao déficit linguístico e intelectual.Falso. Não há, necessariamente, déficit linguístico ou intelectual em crianças autistas.
III. O professor deve desenvolver sua prática em colaboração com a família e com demais profissionais que atendem o aluno fora da escola.Correto. Uma conciliação da comunidade em torno do aprendizado de um aluno autista é fundamental, dado que em todos os setores de sua vida é necessário uma atuação que leve em consideração suas demandas específicas.
IV. O professor pode perceber que, no meio de uma atividade, o aluno autista apresenta movimentos repetitivos e nesses casos, ele deve intervir pois atrapalha a aula.Falso. Nem todo aluno autista tem este comportamento. A intervenção do professor não deve ser no sentido de atacar os alunos deficientes, mas de propor atividades em que eles possam também participar, de sua forma.