Considerando as discussões feitas durante o decorrer da Unidade e do fragmento acima, elabore um texto dissertativo, com até 15 linhas, abordando os seguintes aspectos:
A relação entre o modo de produção capitalista e o surgimento da profissão do Serviço Social no Brasil.
A atuação do Serviço Social nos diferentes espaços ocupacionais de trabalho e as expressões da Questão Social.
Soluções para a tarefa
Resposta:
O Estado, como principal promotor de políticas sociais no Brasil, não é neutro
nesse cenário. Percebe-se que desde as primeiras experiências de institucionalização
das políticas sociais no período republicano brasileiro, o Estado vem sendo atrelado
aos interesses da classe dominante. Do mesmo modo, como forma de legitimar sua
sustentação política e ao mesmo tempo conter processos sociais que ofereçam riscos ao desenvolvimento capitalista, também vem incorporando, alguns momentos
de forma mais limitada e em outros de forma mais ampla, as reivindicações oriundas
das lutas populares, porém, sempre dentro dos limites de uma cidadania idealizada
pela burguesia. Nesse panorama, é necessário refletirmos sobre a atuação do Serviço
Social frente realidade social posta por uma lógica capitalista.
Desse modo, o presente texto apresenta uma sistematização sobre a atuação do
Serviço Social nos processos de enfrentamento da questão social na sociedade capitalista, considerando que as condições sociais que circunscrevem o exercício profissional mostram a dinâmica de uma sociedade permeada por projetos societários
distintos, antagônicos, e que essa trama de interesses polariza a profissão
Explicação:
Espero ter AJUDADO!!!
BONS ESTUDOS!!!!
O trabalho do assistente social tem sido um tema presente na agenda profissional, e vem ganhando centralidade crescente nos debates de profissionais estudantes e pesquisadores do Serviço Social, sinalizando a premência de estudos e pesquisas que desvendem o processamento do trabalho do assistente social (Iamamoto, 2007) e as formas por ele assumidas nos diferentes espaços ocupacionais e nas diversas atividades que desenvolvem no cotidiano das instituições públicas e privadas.
As transformações contemporâneas que afetam o mundo do trabalho, seus processos e sujeitos provocam redefinições profundas no Estado e nas políticas sociais, desencadeando novas requisições, demandas e possibilidades ao trabalho do assistente social no âmbito das políticas sociais.
A implantação do Suas e sua rápida expansão por todo o território nacional vem ampliando consideravelmente o mercado de trabalho para os assistentes sociais e demais profissionais atuantes nessa área. Ao mesmo tempo e no mesmo processo, contraditoriamente, aprofundam a precarização das condições em que este trabalho se realiza, considerando o estatuto de trabalhador assalariado do assistente social, subordinado a processos de alienação, restrição de sua autonomia técnica e intensificação do trabalho a que estão sujeitos os trabalhadores assalariados em seu conjunto.
Ainda que a política de assistência social seja um campo de trabalho multiprofissional e interdisciplinar, ela se constitui historicamente como uma das principais mediações do exercício profissional dos assistentes sociais, sendo reconhecidos socialmente (e se autorreconhecendo) como os profissionais de referência desta política, apesar das ambiguidades que cercam essa relação de longa data.1