Considerando as capacidades físicas. Descreva quais são elas
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Explicação:
obrigado pela resposta
Velocidade:
É a capacidade de realizar as ações vigorosas em um curto espaço de tempo. Essa capacidade só é utilizada, em geral, em atividades intervaladas, onde sempre há um intervalo entre cada ação
Resistência:
É a capacidade de suportar e recuperar-se da fadiga, ou seja, a capacidade de manter o esforço físico em um maior espaço de tempo. (FERNANDES FILHO et. al., 2007; GALLAHUE & OZMON, 2005).
Força:
É a capacidade de vencer uma determinada resistência através de uma contração muscular. Através dela é que conseguimos levantar, saltar, etc. (DANTAS, 2003; FERNANDES FILHO et. al., 2007; GALLAHUE & OZMON, 2005).
Flexibilidade:
É a capacidade de realizar os movimentos articulares na maior amplitude possível sem que ocorram danos as articulações. Ela é específica para cada exercício, um exemplo são os movimentos das danças.
Agilidade:
É a capacidade de mudar de direção rapidamente. Ela é dependente da velocidade e da força. É muito utilizada nos esportes coletivos e nas brincadeiras de “pira” onde as crianças têm de fugir do pegador (DANTAS, 2003; FERNANDES FILHO et. al., 2007; GALLAHUE & OZMON, 2005).
* As tabelas a seguir mostram as fases sensíveis para o desenvolvimento das capacidades físicas.
Educação Física escolar, principalmente na educação infantil, está mais relacionada com as habilidades motoras ou capacidades coordenativas, como: orientação espaço/temporal, equilíbrio, ritmo e outros, embora, as capacidades físicas também estejam envolvidas. Em outras atividades como brincadeiras, jogos, esportes, lutas e danças, quase sempre proposta aos alunos com maior idade, vão recrutar e desenvolver uma ou outra capacidade física ou capacidades condicionais, mas não significa que as habilidades motoras não estejam presentes.
O professor de Educação Física ao elaborar seu plano de aula precisa definir a sua intencionalidade na ação pedagógica, levantar quais são as necessidades de seus alunos e propor as atividades de maneira a atendê-los. Precisa ser considerado que numa mesma atividade, pode estar envolvidas várias habilidades motoras e capacidades físicas. Antes de propor um pega-pega, por exemplo, o professor precisa definir o que ele quer com isso. Uma boa estratégia é propor variações, adaptações na mesma atividade, as mudanças podem se constituir num importante recurso metodológico, para isso, o professor precisa assumir essa postura pedagógica, não apenas acreditar que aquela atividade, por si só, vai dar conta de tudo.
Para (THOMPSON, 2005; DARTAGNAN, 2007), citado por Rodolfo de Azevedo Raiol, Paloma Aguiar Ferreira da Silva Raiol, Maikon Alexandre Tavares Araújo (2010). Considera a importância de propiciar às crianças, as mais diversas experiências motoras, essas experiências serão utilizadas em atividades mais complexas posteriormente, isso significa que as aulas de Educação Física devem conter exercícios, na verdade, brincadeiras ou jogos por conta da ludicidade, que contemplem as mais diversas capacidades motoras como força, flexibilidade, agilidade, resistência e velocidade.
Por mais simplista que sejam os exemplos acima, eles mostram o quanto tudo está interligado, em sintonia e em interdependência. A Educação Física precisa perceber essa interdependência. Compreender a complexidade envolvida no processo, por mais simples que seja uma corrida, existe tantas outras variáveis envolvidas.
Nos esportes, essas capacidades, estão na maioria das vezes diluídas nas atividades desenvolvidas, onde há predomínio de uma capacidade sobre outra, é difícil afirmar que numa aula foi trabalhada determinada capacidade física de forma isolada.
As capacidades físicas são interdependentes, a força, por exemplo, não está apenas no levantamento de peso ou cabo de guerra, mas também na velocidade, no equilíbrio, e outras.
Numa aula de educação Física, precisa ser considerado que todas essas capacidades e habilidades motoras são inerentes às condições físicas, biológicas dos alunos e que estas, estão sujeitas à intencionalidade ou não do professor. O professor não deve se preocupar em desenvolver as capacidades ou habilidades motoras dos alunos, nem as capacidades e habilidades cognitivas e socioculturais, mas deve mobilizar os alunos a girem intencionalmente, e oferecer todas as condições necessárias para que os educandos usufruam do trabalho corporal de forma a compreenderem melhor o seu corpo e que seja capaz de sentir e compreender todas as capacidades e habilidades motoras como um processo intrínseco, inerente à sua condição de quem corre, brinca, joga, sobre, desce, enfim, de quem aprende o que acontece consigo mesmo, dentro de seu corpo e se diverte, na construção de um conhecimento orgânico e recursivo