Considerando a importância de uma educação que sabe acolher a diversidade em suas especificidades, como você se prepararia para trabalhar com Jack? Às vezes, ter outro adulto em sala de aula pode ser complicado. Como você se prepararia para trabalhar em colaboração com o auxiliar educacional pessoal de Jack?
Soluções para a tarefa
Padrão de resposta esperado
É possível que o docente se sinta incapacitado para interagir com uma criança autista. Aparentemente, a criança simplesmente se recusa a interagir com o professor e suas propostas. Isto se deve ao fato de que o autista possui uma gama de características que o diferem de qualquer outra criança com deficiência. Essas diferenças se encontram nas áreas de percepção e de comunicação, tanto receptiva quanto expressiva, bem como em aspectos ligados à interação social, além de um recorrente uso da imaginação, com o qual o autista constrói um mundo próprio. Esse problema de interação social não se resolve simplesmente colocando-o em contato com outras crianças.
No entanto, algumas ações podem amenizar a distância entre o educador e a criança autista. Para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso conhecer suas demandas e suas potencialidades. Desse modo, uma boa alternativa é buscar conhecimento sobre as principais características envolvidas no atendimento aos alunos autistas em uma sala de aula regular.
Um levantamento prévio, por meio de conversas com outros educadores e especialistas, poderá servir como um complemento aos resultados de uma pesquisa em livros e sites especializados, tanto em educação inclusiva quanto no comportamento autista. Em relação ao professor de apoio, prática sempre mais comum na educação inclusiva, o convívio deve ser de apoio mútuo, e cada profissional deve estabelecer os limites de sua própria atuação. A consciência de um trabalho bem escalonado, e que deve ser feito por várias mãos, pode ajudar tanto o aluno quanto a convivência entre os profissionais.
Em relação ao aluno autista, normalmente, nós professores, não nos achamos preparados para o trabalho com crianças autistas, principalmente quando a criança possui um nível mais avançado da síndrome, como parece ser o caso do Jack.
Em um primeiro momento torna-se necessário conhecer bem essa criança, identificando seu comportamento e, principalmente, seus limites. Os autistas, quando estão em um nível maior da síndrome, podem não ficar confortável de ficar na sala de aula, portanto, combinações com a auxiliar educacional, que também deve estar preparada para atender a essa criança, devem fazer parte da rotina do professor.
O professor e o auxiliar devem definir os parâmetros, a rotina e principalmente, juntos devem procurar conhecer essa criança para aprender a melhor forma de poder ajuda-la.
Passo a passo para conhecer o aluno autista
Assim que o aluno autista entra na escola, o primeiro passo deve ser uma entrevista com os pais, a fim de saber sobre a síndrome, sobre os exames médicos, consultas comportamento, sendo que deve ser realizar uma série de perguntas que possam ajudar o professor a entender como esse aluno se porta e como poderá ajudá-lo.
Existe um método muito utilizado nas escolas e que abarcam uma série de perguntas essenciais. Método conhecido como Portage, que compreende a uma lista de 580 questões que abarcam comportamentos.
É importante destacar que existem diversos métodos tipo o Portage, sendo que cada método tem suas especificações e são indicados para casos diferenciados.
Após a coleta dos dados, o professor irá estudar esses dados e chamar o aluno para conhece-lo. Iniciando o diagnóstico que visa identificar o nível de aprendizagem do aluno, bem como vai ocorrer o planejamento para esse aluno.
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