Considerada um dos entraves ao desenvolvimento do país, a dívida externa brasileira é uma realidade desde o nascimento do Brasil enquanto nação independente. A afirmativa que corretamente relaciona o processo emancipatório brasileiro à origem do endividamento externo é:
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Resposta:
A Dívida Externa Brasileira, atualmente, é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. Ela divide-se em dívida pública e dívida privada. No final do ano de 2012, a dívida externa brasileira alcançou o valor de 312,8 bilhões de dólares, um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior.
A sua origem vem da Independência do Brasil, mas foi durante a ditadura, entre as décadas de 1960 e 1980, que a dívida deu o seu maior salto. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões. A dívida se estabilizou somente depois dos governos FHC e Lula.
Durante o ano de 2008, muito se falou sobre o fim da dívida externa. Entretanto, ela continua existindo. O que houve, na verdade, foi uma má interpretação da seguinte frase: “o Brasil deixou de ser um país devedor para ser tornar um país credor”. Isso quer dizer apenas que as reservas internacionais, pela primeira vez, tornaram-se maiores que a dívida externa brasileira.
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E o Brasil não poderia simplesmente pagar a dívida externa usando essas reservas internacionais?
Esse seria um procedimento muito arriscado, uma vez que as reservas internacionais são sempre utilizadas para socorrer a economia em tempos de crise. Em outras palavras, caso houvesse uma nova crise, o país não conseguiria sobreviver sem as suas reservas internacionais. Além disso, existe uma imposição do FMI (Fundo Monetário Internacional que gere as dívidas externas) de não aceitação do pagamento total da dívida externa de uma só vez.
Explicação: