História, perguntado por jonasjota, 1 ano atrás

consequencia do trafico de escravos??


AvatarAang: Na África, o resultado do sistema escravagista foi devastador. Comunidades que antes conviviam pacificamente se militarizaram e travaram guerras infindáveis. Enquanto durou a escravidão, os escravos, assim “produzidos”, eram vendidos em feiras e exportados. Depois, os antagonismos étnicos entre os capturados e os captores se acentuaram, de forma que mesmo após a retirada dos últimos colonizadores, já no final do séc. XX, as guerras continuaram ocorrendo.

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Respondido por mimim201
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bom o tráfico de escravos e uma grande consequência sendo por trazer essas pessoas,podendo ela trazer i transmitir doenças originadas de seus países.
OBS:há tb a mistura de raças.

camilarocha1: varias doencas
Respondido por pessoa8623
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No âmbito da disciplina de História, neste trabalho abordaremos sobre as Consequências do Tráfico de Escravos. O tráfico de escravos era uma das formas de comércio, altamente lucrativa, já exercida pelos mercadores fenícios. Nas sociedades mediterrâneas grega e romana, os escravos constituíam um importante “artigo” comercial. Os indivíduos eram capturados em incursões noutros territórios, nas guerras ou vendidos pela aristocracia tribal. Os seres humanos, incluindo crianças, eram negociados nos mercados como animais ou qualquer outra mercadoria. Em alguns centros de comércio havia mercados especiais de escravos.




2.    AS CONSEQUÊNCIAS DO TRÁFICO DE ESCRAVOS


2.1  TRÁFICO DE ESCRAVOS


No início do transporte de escravos para o Novo Mundo, eram utilizados vários tipos de embarcações, desde charruas às caravelas, com arqueações também variáveis de 100 à 1000 tonelada. Entretanto, com o passar do tempo, o tráfico foi empregado embarcações mais específicas. Passando de naus de apenas uma cobertura (neste caso os escravos eram transportados nos porões dos navios), para naus de 3 coberturas permitindo uma distribuição dos escravos por categoria (homens, adultos, crianças, mulheres e grávidas).


O tráfico experimenta ao princípio uma primeira fase reveladora da situação de alguns países europeus: Portugal, Espanha e também a Veneza. Esta última, apesar de professar a fé cristã, não carente da agressividade dos dois primeiros, não rejeitava absolutamente o emprego de escravos como criados, agricultores e inclusive gondoleiros.


Por outra parte, nos primeiros tempos da invasão espanhola do Caribe, também os índios foram transportados à Espanha como escravos, mas sucumbiram rapidamente. No entanto, este primeiro tráfico negreiro, por deplorável que fosse, não poderia ter ganho a mesma gravidade que a que seguiu. Mas teve como consequência que se inaugurasse a segunda onda de tráfico por meio da deportação de escravos africanos ao Haiti e Cuba, não partindo da África, mas de Espanha, onde eram empregados nos campos.


A mudança de escala a partir do momento em que as posses espanholas necessitavam mão-de-obra para as minas, traz o extermínio dos índios do Haiti, é um elemento determinante da mudança de relações entre os europeus, militares e traficantes estabelecidos em seus fortes e postos do litoral, os chefes de estado africanos.


Aparentemente, estas relações não são de tipo abertamente colonial. As potências negreiras se instalam com concessões outorgadas pelos que detêm o poder local e sob certas condições, como se estivéssemos falando de um aluguer, o mesmo que lhes é concedido o direito ao tráfico de escravos em troca do que se chamam os 'costumes', uma espécie de imposto, variável segundo os lugares e as épocas.


Este intercâmbio é já um intercâmbio desigual, enormemente desigual. Os produtos com os que se paga o 'costume' -contas, telas, barras de ferro, álcool, fuzis, tem para os africanos o valor do uso, enquanto calculado em função do valor de câmbio que reinava já na Europa, o seu valor em si é ridículo e mais ainda em relação com o valor de câmbio dos escravos, por não falar dos produtos proporcionados pela mão-de-obra escrava.


Nestes intercâmbios, os africanos são, de fato, estafados sob as aparências de um mercado de igual a igual. Isso não é ainda o mais grave.


As exigências dos negreiros, que vão aumentando sem parar, sobretudo quando se passa da necessidade de mão nas minas às plantações açucareiras e de outro tipo, geram uma profunda desestruturação de toda a vida política, económica e social da maior parte do continente, pois a caça da matéria-prima que virou o escravo (para o capitalismo europeu) vai deixando-se sentir cada vez mais longe, nas terras do interior.


As guerras vão multiplicar-se para assegurar o abastecimento de escravos e os postos negreiros não deixam de alimentá-las, proporcionando armas e fomentando intrigas políticas. Uns estados vão desintegrar-se, enquanto outros basearão o seu poder e a sua (relativa) riqueza no controle do comércio escravista.


As estruturas de intermediários são cada vez mais importantes para a sua vida e existência. Assinalemos que isto concerne aos povos dotados de uma certa estrutura estatal mais ou menos desenvolvida.


Os negreiros não ignoram que existem povos africanos sem estado, os balantes da Guiné Bissau, por exemplo, mas apenas lhes interessam porque precisam de um poder com o que tratar, quer dizer, no qual influir.


2.2  CONSEQUÊNCIAS DO TRÁFICO DE ESCRAVOS


Para estudar as consequências do tráfico de escravo, comecemos por um dado evidente. Enquanto os intercâmbios da África ocidental se orientavam até então para o norte e nordeste através do Saara e os impérios africanos estavam implantados no coração do continente, de repente, tudo se altera: os intercâmbios se orientam para o Atlântico em vez de para o Índico e os grandes estados do interior se decompõem
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