Consciência negra no passado, futuro e presente !
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Diversos municípios brasileiros estão em regime de feriado nesta quinta-feira. A homenagem relembra o dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares (local de refúgio dos escravos), e remetido como um símbolo dos negros escravizados no País.
O modelo de organização naquela comunidade, hoje atual região de Alagoas, inspirou transformações na sociedade brasileira. Representantes de diversas áreas buscam, desde aquela época, um novo espaço de representação da comunidade negra. Abdias do Nascimento, Pixinguinha, João do Pulo e Lupicínio Rodrigues são figuras que simbolizam essa afirmação. Pelo mundo, também marcaram esta luta nomes como Martin Luther King, Mandela e Angela Davis.
Seguindo nesta corrente de inspiração, as conquistas pós-escravidão (1888) deram lentos, mas significativos passos. Surgiu o Estatuto da Igualdade Racial, em 2010, e a Lei 10.639, que exige o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas, vigente desde 2003.
Mesmo assim, alguns números pesam na balança da igualdade racial. Os jovens negros são maioria (77%) entre os assassinados no Brasil, segundo a Anistia Internacional. No mercado de trabalho, mais uma diferença: enquanto a média de salário para negros é de R$ 1.335, a de não-negros alcança R$ 1.901, registro da pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre
Diferenças sempre existirão, mas fazer com que elas sejam amenizadas é o grande desafio. Ações afirmativas precisam ser tomadas no presente para que as gerações vivam um futuro mais igualitário.