conquista e colonização portuguesa estrutura administrativa política econômica e social? me ajudeeem por favor!
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Pode dizer-se que a colonização recente do mundo iniciou-se com os
descobrimentos e com a exploração das Ilhas Canárias pelos portugueses,
no princípio do século XIV; a primeira ocupação violenta foi a conquista
de Ceuta, também pelos portugueses, em 1415. Os navegadores continuaram
a explorar a costa de África para sul e depois ao longo do Oceano
Índico, chegando finalmente ao seu "destino", a Índia, onde ocuparam
Goa, em 1510. Em 1511, Afonso de Albuquerque invadiu Malaca (sultanato
na Malásia), estabelecendo aí o domínio português. Finalmente, chegaram à
China, onde fundam a colónia de Macau, em 1557.
Entretanto, Pedro Álvares Cabral, ainda com a intenção de chegar à Índia, "descobre" o Brasil, em 1500; a partir de 1534 inicia-se a colonização do Brasil com a criação das primeiras capitanias. Ao longo destes cerca de dois séculos e meio, Portugal não estabeleceu verdadeiras colónias, limitando-se a construir entrepostos (que por vezes eram fortificados) para servirem de abastecimento aos navegadores que, nessa altura eram mais comerciantes que verdadeiros colonizadores. No entanto, quando encontravam resistência dos habitantes locais, atacavam e, por exemplo, em 1505 destruíram Kilwa Kisiwani (na actual Tanzânia).
Estrutura Administrativa
A administração colonial contou com um primeiro sistema de distribuição organizado por meio da divisão do território. Essa divisão deu origem às chamadas capitanias hereditárias, grande extensões de terra que eram doadas para nobres, burocratas ou comerciantes influentes dentro da Corte lusitana. Aquele que recebia alguma capitania era chamado de donatário e teria que cumprir com os princípios estabelecidos por dois documentos legais: a Carta de Doação e o Foral.
Esse primeiro sistema de controle e povoamento da colônia brasileira acabou não tendo grandes resultados. Com isso, os portugueses resolveram implantar um novo sistema administrativo mais centralizado e composto por representantes diretos do poder metropolitano. Foi daí que surgiu o chamado governo-geral, um governador nomeado pelo rei deveria tomar medidas em favor da criação de vilas, a exploração econômica das terras e o combate aos piratas e contrabandistas.
Para dar conta de tantas funções, o governador-geral contava com o apoio de um corpo de funcionários. Para tratar das questões de justiça havia a figura do ouvidor-mor; os recursos financeiros levantados pela atividade colonial e a arrecadação de impostos era responsabilidade do provedor-mor; e o capitão-mor combatia os invasores e criminosos do ambiente colonial. A primeira cidade escolhida para abrigar o governo-geral foi Salvador, considerada a primeira capital do Brasil.
A estrutura política metropolitana
O processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena participação da Coroa, devido a preocupação espanhola com os problemas europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular, mediante o sistema de capitulações.
As capitulações eram contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos. Surgiram assim os adelantados, responsáveis pela colonização e que acabaram representando o poder da metrópole.
Monopólio comercial - Forma de exploração Econômica
Era o instrumento básico utilizado para amarrar a vida econômica da colônia à da metrópole. Através do monopólio comercial, a colônia tornava-se um mercado exclusivo da burguesia metropolitana. Essa burguesia ficava com o direito de comprar, com exclusividade, os produtos coloniais, fazendo-o ao menor preço possível. De posse desses produtos, os comerciantes da metrópole os revendiam, no mercado europeu, aos mais altos preços admissíveis. Também era privilégio exclusivo da burguesia metropolitana vender produtos europeus para a população da colônia.
Sociedade - a população em sua maioria era excludente, servis composta a principio por índios e depois por negros. Estas camadas sociais eram maioria, maioria explorada. A minoria era composta por religiosos e por portugueses que vieram para dominar os donos da terra, os quais resistiram bravamente, com exceção dos negros.
Entretanto, Pedro Álvares Cabral, ainda com a intenção de chegar à Índia, "descobre" o Brasil, em 1500; a partir de 1534 inicia-se a colonização do Brasil com a criação das primeiras capitanias. Ao longo destes cerca de dois séculos e meio, Portugal não estabeleceu verdadeiras colónias, limitando-se a construir entrepostos (que por vezes eram fortificados) para servirem de abastecimento aos navegadores que, nessa altura eram mais comerciantes que verdadeiros colonizadores. No entanto, quando encontravam resistência dos habitantes locais, atacavam e, por exemplo, em 1505 destruíram Kilwa Kisiwani (na actual Tanzânia).
Estrutura Administrativa
A administração colonial contou com um primeiro sistema de distribuição organizado por meio da divisão do território. Essa divisão deu origem às chamadas capitanias hereditárias, grande extensões de terra que eram doadas para nobres, burocratas ou comerciantes influentes dentro da Corte lusitana. Aquele que recebia alguma capitania era chamado de donatário e teria que cumprir com os princípios estabelecidos por dois documentos legais: a Carta de Doação e o Foral.
Esse primeiro sistema de controle e povoamento da colônia brasileira acabou não tendo grandes resultados. Com isso, os portugueses resolveram implantar um novo sistema administrativo mais centralizado e composto por representantes diretos do poder metropolitano. Foi daí que surgiu o chamado governo-geral, um governador nomeado pelo rei deveria tomar medidas em favor da criação de vilas, a exploração econômica das terras e o combate aos piratas e contrabandistas.
Para dar conta de tantas funções, o governador-geral contava com o apoio de um corpo de funcionários. Para tratar das questões de justiça havia a figura do ouvidor-mor; os recursos financeiros levantados pela atividade colonial e a arrecadação de impostos era responsabilidade do provedor-mor; e o capitão-mor combatia os invasores e criminosos do ambiente colonial. A primeira cidade escolhida para abrigar o governo-geral foi Salvador, considerada a primeira capital do Brasil.
A estrutura política metropolitana
O processo de exploração da América colonial foi marcado pela pequena participação da Coroa, devido a preocupação espanhola com os problemas europeus, fazendo com que a conquista fosse comandada pela iniciativa particular, mediante o sistema de capitulações.
As capitulações eram contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos. Surgiram assim os adelantados, responsáveis pela colonização e que acabaram representando o poder da metrópole.
Monopólio comercial - Forma de exploração Econômica
Era o instrumento básico utilizado para amarrar a vida econômica da colônia à da metrópole. Através do monopólio comercial, a colônia tornava-se um mercado exclusivo da burguesia metropolitana. Essa burguesia ficava com o direito de comprar, com exclusividade, os produtos coloniais, fazendo-o ao menor preço possível. De posse desses produtos, os comerciantes da metrópole os revendiam, no mercado europeu, aos mais altos preços admissíveis. Também era privilégio exclusivo da burguesia metropolitana vender produtos europeus para a população da colônia.
Sociedade - a população em sua maioria era excludente, servis composta a principio por índios e depois por negros. Estas camadas sociais eram maioria, maioria explorada. A minoria era composta por religiosos e por portugueses que vieram para dominar os donos da terra, os quais resistiram bravamente, com exceção dos negros.
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