Conjunção coordenativas: Definição e exemplos
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De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas.
No primeiro caso, os elementos ligados pela conjunção podem ser isolados um do outro. Esse isolamento, no entanto, não acarreta perda da unidade de sentido que cada um dos elementos possui.
Já no segundo caso, cada um dos elementos ligados pela conjunção depende da existência do outro.
Conjunções Coordenativas
São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:
1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:
A sua pesquisa é clara e objetiva.
Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.
2) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:
Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.
3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez. Por exemplo:
Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.
4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:
Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.
5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Por exemplo:
Não demore, que o filme já vai começar.
Saiba que:
a) As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" são adversativas quando equivalem a "mas". Por exemplo:
Carlos fala, e não faz.
O bom educador não proíbe, antes orienta.
Sou muito bom; agora, bobo não sou.
Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.
b) "Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim". Por exemplo:
Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por capacidade.
c) Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio. Por exemplo:
Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém, sabiam a resposta.
d) A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da oração a que pertence. Por exemplo:
Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de seus ataques.
Quando é conjunção explicativa, "pois" vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence. Por exemplo:
Não tenha receio, pois eu a protegerei.