confronto de dois modelos: a revolução da China e as tensões entre China e Rússia
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conflito fronteiriço sino-soviético de 1969 foi uma série de confrontos armados entre a União Soviética e a República Popular da China (RPC) que ocorreu no zênite da ruptura sino-soviética dos anos 1960, causada pela competição entre os dois modelos de comunismo. Um confronto em uma ilha no rio Ussuri, chamada Zhenbao (珍宝岛) pelos chineses e Damansky pelos soviéticos, quase levou os dois países à guerra em 1969.
O afastamento entre China e União Soviética, agravado pela Revolução Cultural chinesa, causou o acúmulo de tensão entre as duas partes no final dos anos 1960, ao longo dos 4380 km de fronteira comum, onde se encontravam 658 000 soldados soviéticos[2] e 814 000 soldados chineses. Em 2 de março de 1969, uma patrulha soviética e forças chinesas enfrentaram-se em combate; ambos os lados alegaram que o outro havia sido o primeiro a atacar. Por estar próximo às linhas de suprimento soviéticas e longe das chinesas, presumia-se que teriam sido os soviéticos os agressores[3], mas estudos recentes indicam que a agressão partiu da China[4], numa estratégia de efetuar um forte ataque como modo de obter a paralisação dos inúmeros incidentes que estavam ocorrendo. Com 31 mortos e 14 feridos, os soviéticos não recuaram e retaliaram com o bombardeio de concentrações de tropas chinesas na Manchúria e com a tomada de Damansky/Zhenbao[5].