Conforme Pereira (2010), a fim de amainar uma realidade de exclusão, em meados da República Velha, algumas estratégias começam a ser criadas com o intuito de solidificar a ideia de que não haveria violências e preconceitos no Brasil, o que, segundo a autora, dá origem à crença de que no Brasil haveria uma democracia racial. Nesse sentido, na década de 1930, o sociólogo Gilberto Freyre defendeu a tese de que o Brasil seria um exemplo de democracia racial, posto que brancos e negros conviveriam de maneira equilibrada e sem maiores adversidades. Por volta de 1950, no entanto, estudiosos como Florestan Fernandes e Octávio Ianni ficaram conhecidos por difundirem a ideia de que essa democracia se tratava de um mito, visto a realidade de pobreza e a discriminação enfrentada por boa parte da população negra do país. SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila) Considerando o texto acima e os estudos já realizados, analise as afirmações abaixo: I. Estratégias da República Velha demonstravam as violências e preconceito no Brasil. II. Para Gilberto Freyre, o preconceito contra negros no Brasil estaria superado em sua época. III. Florestan Fernandes e Octávio Ianni faziam parte dos intelectuais que denunciavam o racismo. IV. Pereira compactua com o pensamento de Freyre, ou seja, considera a democracia racial no Brasil.
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Sobre os aspectos do racismo no Brasil, a resposta certa é a:
I, III e IV.
Isso porque o racismo está presente no Brasil já na sua forma institucionalizada tendo em vista que é um racismo velado em que nem mesmo as pessoas negras são capazes de perceber.
Nesse sentido, foi importante os estudos de vários doutrinadores como forma de mostrar como o racismo es´ta presente na nossa sociedade e remonta inclusive o período colonial cuja configuração social ainda não foi de fato superada.
espero ter ajudado!
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Resposta:
I II IV
Explicação:
o preconceito sempre continua no Brasil
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