Conforme estudamos a geografia cultural não se constitui um subcampo caracterizado por uma uniformidade epistemológica, presa a uma ortodoxia. A partir de 1980 torna-se nitidamente claro que a geografia cultural pode ser epistemologicamente definida como uma heterotopia.
Assim, a geografia cultural pode ser apresentada para além da escola saureriana: com destaque para a
(1) escola humanista;
(2) escola pós-estruturalista;
(3) escola crítica [marxista];
Com base nessas informações associar com os conteúdos abaixo:
( ) As obras de Peet; Harvey e Mitchell;
( ) Influência da fenomenologia da Hurssel e Heidegger;
( ) As obras de Yi-Fu-Tuan;
( ) Influenciada pela visão de Geertz, Foucault e Said;
( ) Influência do materialismo histórico dialético;
A alternativa correta é:
Alternativas:
a)
1, 2, 2, 3, 1;
b)
1, 1, 2, 3, 2;
c)
3, 1, 1, 2, 3;
d)
2, 3, 3, 1, 2;
e)
3, 2, 2, 1, 3
Soluções para a tarefa
Sobre a Geografia cultural:
Alternativa correta: c) 3, 1, 1, 2, 3;
(1) escola humanista;
(2) escola pós-estruturalista;
(3) escola crítica [marxista];
( 3 ) As obras de Peet; Harvey e Mitchell;
( 1 ) Influência da fenomenologia da Hurssel e Heidegger;
( 1 ) As obras de Yi-Fu-Tuan;
( 2 ) Influenciada pela visão de Geertz, Foucault e Said;
( 3 ) Influência do materialismo histórico dialético;
A geografia cultural norte americana dos anos 90, pode ser dividida em três correntes principais: a corrente humanista, a corrente pós estruturalista e aquela baseada no materialismo histórico. São correntes pós positivistas, que emergiram a partir dos anos 70.
A corrente humanista foi fortemente influenciada pela fenomenologia de Husserl e Heidegger, e tem em Yi-Fu Tuan o seu maior expoente. Absorvida pelo movimento de valorização da cultura, o “cultural turn”, corrente humanista vincula-se a questões associadas aos significados e valores humanos relacionados à interpretação das paisagens culturais e lugares.
A corrente pós estruturalista caracteriza se por uma variedade de caminhos a serem seguidos, em sua crítica ao estruturalismo e ao positivismo. O traço comum a esta corrente é a recusa a aceitar uma única interpretação a respeito da sociedade e seu espaço. A influência de Geertz, Foucault e Said é considerável para essa corrente.
A escola crítica é formada por geógrafos marxistas que produziram importantes textos em geografia cultural, como Harvey (1979), Peet (1996) e Mitchell (1999a e 2000). São importantes autores que discutiram as formas simbólicas espaciais em uma visão crítica e sobre a natureza da cultura e da geografia cultural.
Bons estudos!