Conforme citado por GIMENEZ et al. (2018), Maria, aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Terezinha Rodrigues Kalil, em Peruíbe (SP), de sete anos, “pouco interagia com os colegas e com sua professora. Seu comportamento era marcado por estereotipias, ansiedade e por não apresentar medo do perigo. A estudante tinha um diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA) e deficiência intelectual, mas as informações estavam desencontradas com o que a equipe observava no cotidiano. A escola mantinha contato com a família, mas somente por meio da mãe. O pai se mostrava bem mais distante”.
Ainda, de acordo com o relato de GIMENEZ et al. (2018), Maria, aluna do 1º ano do ensino fundamental, “encontrava-se em processo de alfabetização inicial e formação de conceitos. Mas quando estava com sua turma, não suportava barulhos e não permanecia em sala de aula, preferindo ficar em um banco no corredor da escola. O que nos chamava a atenção era como a garota se sentava: em posição fetal. Às vezes, ela pulava e tentava subir nas pilastras próximas da sala. O choro era constante e ela sempre chamava pela mãe”.
Dando continuidade ao relato, GIMEZES et al. (2018), informa que, “no início do ano, um grupo formado por parte da equipe da escola e da Secretaria de Educação do município foi chamado para participar do DIVERSA presencial. O convite nos deu uma oportunidade para compartilhar aflições e acolher sugestões sobre o caso da estudante. Com o decorrer da formação, pudemos articular a teoria da educação inclusiva com nossa prática cotidiana. Baseadas nesses princípios”, foram definidas “algumas estratégias de ação”.
GIMENEZ et al. Interlocução entre sala regular e AEE garante inclusão de criança com autismo. DIVERSA – Educação Inclusiva na Prática. 02 fev.2018. Disponível em: . Acesso em: 21 jan.2019.
Considerando as informações apresentadas e com relação as estratégias de ação que foram definidas pelo grupo, para a aluna Maria, analise as afirmativas a seguir:
I. Elaborar um plano de atendimento psicológico (AEE) para a garota.
II. Estabelecer interlocução com os profissionais da unidade, em todos os tempos e espaços educativos, assegurando o atendimento das necessidades fisiológicas de Maria.
III. Estabelecer ações colaborativas de todos envolvidos no processo de inclusão, promovendo o apoio mútuo e o compartilhamento das responsabilidades, do planejamento das ações pedagógicas à avaliação.
IV. Revisar a proposta pedagógica dos professores (PPP) da unidade sob a perspectiva da educação exclusiva, consolidando as atribuições e ações do AEE e a atuação intersetorial necessária para garantir o direito à educação de acordo com as prerrogativas das atuais políticas públicas.
V. Aproximar-se da família para acompanhar o caso da aluna junto aos serviços e profissionais de saúde; mantê-los cientes acerca das práticas pedagógicas adotadas no contexto escolar por meio de relatos da professora e da participação em Conselhos de avaliação interna.
É correto o que se afirma em
Escolha uma:
a.
I, II, III e IV, apenas.
Incorreto
b.
I, II e III, apenas.
c.
III e V, apenas.
d.
I, II, III e V, apenas.
e.
I e III, apenas.
Soluções para a tarefa
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21
Resposta:
c. III e V, apenas.
Explicação:
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6
Resposta:
CORRETA: III e V
Explicação:
III. Estabelecer ações colaborativas de todos envolvidos no processo de inclusão, promovendo o apoio mútuo e o compartilhamento das responsabilidades, do planejamento das ações pedagógicas à avaliação.
V. Aproximar-se da família para acompanhar o caso da aluna junto aos serviços e profissionais de saúde; mantê-los cientes acerca das práticas pedagógicas adotadas no contexto escolar por meio de relatos da professora e da participação em Conselhos de avaliação interna.
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