Confesso, com um pouco de vergonha, que houve uma época na minha vida em que tinha muita vergonha de sentir que era um poeta.
Ser um poeta parecia então uma coisa do outro mundo – um desligado, maluco, irresponsável... em resumo, um ser dispensável e inútil.
Naquela época eu ainda era garoto. Tinha treze saudáveis anos e uma fome de vida que incluía e misturava tudo: saber, amar, jogar futebol... e criar versos.
Fazer poesia era uma brincadeira gostosa e o prazer de acertar um verso bonito trazia a mesma sensação de alegria de voar em direção de uma bola e defender um pênalti.
Só com o tempo (muito tempo!), eu fui entender a verdadeira utilidade da poesia e a função do trabalho de um escritor de versos.
Hoje, com muita simplicidade, eu aprendi a dizer: Quem diria! Então, no final da contas, o menino Queiroz era mesmo um poeta! [...]
1) o autor tinha vergonha de sentir que era um porta porque?
A- acreditava que criar versos era só uma brincadeira de criança
B-o prazer de escrever um verso era o mesmo que defender um pênalti
C-pensava que um criador de versos era um ser inútil e dispensável
D-tinha interesses mais importante, como amar e jogar futebol
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A reposta correta é a letra C
Espero ter ajudado<3
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