conclusão sobre civilização islâmica por favor me ajudem e urgente!
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O islamismo representou um avanço moral para grande parte da humanidade, ao enfatizar a solidariedade entre as pessoas. Por este mesmo motivo, não é coerente a associação que muitas pessoas fazem entre a religião islâmica e os recentes atentados praticados pela organização terrorista Alcaida. O espírito do islamismo é o do respeito e consideração para com o próximo, atitude esta que não condiz com os atentados da Alcaida, que parecem ter motivações muito mais políticas que propriamente religiosas.
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O termo islamismo ou muçulmano é muito utilizado nos dias de hoje, especialmente quando se fala de fundamentalismo religioso, de costumes femininos, como o uso da burca, ou dos conflitos que acontecem na península arábica. Mas é importante entender que essa religião, fundada no século VII pelo profeta Maomé, não diz respeito somente a esses assuntos. Sua história remonta há muitos séculos e é muito importante para entender muitos aspectos não só da cultura muçulmana como da cultura europeia, especialmente aquela herdada do Renascimento.
A região da península arábica, antes do nascimento de Maomé (ou Mohamed), era formada por diferentes povos, como hebreus, árabes, aramaicos, fenícios e assírios, que não possuíam um poder centralizado nem uma cultura comum. No geral, eram todos politeístas e tinham como ponto principal de adoração o templo de Caaba, na cidade de Meca, onde havia a consagração de diferentes imagens e símbolos religiosos, além da Pedra Negra, que era adorada por diferentes povos e tribos, pois segundo a tradição, ela havia caído do céu.
A região, por sua localização entre o Ocidente e o Oriente, era uma importante rota comercial e Meca era o principal polo da região. Por volta do ano 570, nasce Maomé, que durante cerca de 40 anos foi condutor de caravanas e comerciante. Nesse período, assim como os outros mercadores daquela época, teve grande contato com cristãos e judeus, povos monoteístas, que não compartilhavam do mesmo espectro religioso dos habitantes de sua região.
A fonte principal para saber mais sobre a vida do profeta Maomé é o livro sagrado do islamismo, o Corão, que compila seus ensinamentos e as diretrizes do islamismo. Assim, de acordo com esse livro, Maomé, por volta dos quarenta anos, passou a ter visões nas quais Deus (Alá), por intermédio do anjo Gabriel, o chamava a ser seu profeta e a estabelecer o monoteísmo na península arábica. De acordo com a tradição, Deus já havia mandado outros profetas ao mundo, Abraão, Moisés e Jesus, sendo Maomé o último e o mais importante, pois seria aquele que professaria a nova crença. É importante notar, no entanto, que Maomé, dentro da crença muçulmana não é um ser divino, como é o caso de Jesus Cristo no catolicismo.
Seguindo as revelações de Deus, Maomé passou a pregar a nova fé, baseada no monoteísmo e nas ideias de justiça divina. A mensagem era simples: submissão a Deus e necessidade de purificação antes do Juízo Final e incluía ainda a ideia de que era preciso proteger órfãos, viúvas e os mais pobres. Tais ideias encontraram um terreno fértil e foram acolhidas por várias pessoas, mas, ao mesmo tempo, desagradaram aos comerciantes da região, que passaram a perseguir o profeta.
Em 622, juntamente com vários discípulos, Maomé fugiu da perseguição de tais comerciantes e rumou à cidade de Yathrib (atual Medina), que ficava a 350 quilômetros ao norte de Meca, em um deslocamento que ficou conhecido como hégira, e marca o início do calendário muçulmano. Lá, converteu muitas pessoas e organizou a cidade de acordo com seus ensinamentos.
Decidido a retornar a Meca e purificar a Caaba, ou seja, retirar dela todos os símbolos e imagens religiosas menos a Pedra Negra, Maomé e seus discípulos promoveram a jihad, que significa “esforço de conversão”. Usualmente, fala-se de uma “guerra santa”, mas a ideia é que o jihad deve ser uma forma de levar a religião para outros lugares e, para isso, é possível, mas não obrigatório, o uso da violência. É importante destacar que a jihad para os muçulmanos significa uma forma de se purificar ao levar os ensinamentos de Deus a outras pessoas.
Voltar a Meca e a conquistar significava uma vitória para a religião, pois segundo as revelações de Deus a Maomé, a cidade deveria ser o principal ponto de peregrinação dos fiéis, que deviam ir a essa cidade pelo menos uma vez na vida. A importância dessa localidade se dava pela Caaba, que teria sido construída por Abraão seguindo uma ordem divina e a Pedra Negra nela presente que teria sido entregue pelo anjo Gabriel a Ismael, filho de Abraão. Assim, para destacar o papel do templo e da cidade na religiosidade de cada fiel, era preciso purifica-los retirando todos os símbolos religiosos.
A região da península arábica, antes do nascimento de Maomé (ou Mohamed), era formada por diferentes povos, como hebreus, árabes, aramaicos, fenícios e assírios, que não possuíam um poder centralizado nem uma cultura comum. No geral, eram todos politeístas e tinham como ponto principal de adoração o templo de Caaba, na cidade de Meca, onde havia a consagração de diferentes imagens e símbolos religiosos, além da Pedra Negra, que era adorada por diferentes povos e tribos, pois segundo a tradição, ela havia caído do céu.
A região, por sua localização entre o Ocidente e o Oriente, era uma importante rota comercial e Meca era o principal polo da região. Por volta do ano 570, nasce Maomé, que durante cerca de 40 anos foi condutor de caravanas e comerciante. Nesse período, assim como os outros mercadores daquela época, teve grande contato com cristãos e judeus, povos monoteístas, que não compartilhavam do mesmo espectro religioso dos habitantes de sua região.
A fonte principal para saber mais sobre a vida do profeta Maomé é o livro sagrado do islamismo, o Corão, que compila seus ensinamentos e as diretrizes do islamismo. Assim, de acordo com esse livro, Maomé, por volta dos quarenta anos, passou a ter visões nas quais Deus (Alá), por intermédio do anjo Gabriel, o chamava a ser seu profeta e a estabelecer o monoteísmo na península arábica. De acordo com a tradição, Deus já havia mandado outros profetas ao mundo, Abraão, Moisés e Jesus, sendo Maomé o último e o mais importante, pois seria aquele que professaria a nova crença. É importante notar, no entanto, que Maomé, dentro da crença muçulmana não é um ser divino, como é o caso de Jesus Cristo no catolicismo.
Seguindo as revelações de Deus, Maomé passou a pregar a nova fé, baseada no monoteísmo e nas ideias de justiça divina. A mensagem era simples: submissão a Deus e necessidade de purificação antes do Juízo Final e incluía ainda a ideia de que era preciso proteger órfãos, viúvas e os mais pobres. Tais ideias encontraram um terreno fértil e foram acolhidas por várias pessoas, mas, ao mesmo tempo, desagradaram aos comerciantes da região, que passaram a perseguir o profeta.
Em 622, juntamente com vários discípulos, Maomé fugiu da perseguição de tais comerciantes e rumou à cidade de Yathrib (atual Medina), que ficava a 350 quilômetros ao norte de Meca, em um deslocamento que ficou conhecido como hégira, e marca o início do calendário muçulmano. Lá, converteu muitas pessoas e organizou a cidade de acordo com seus ensinamentos.
Decidido a retornar a Meca e purificar a Caaba, ou seja, retirar dela todos os símbolos e imagens religiosas menos a Pedra Negra, Maomé e seus discípulos promoveram a jihad, que significa “esforço de conversão”. Usualmente, fala-se de uma “guerra santa”, mas a ideia é que o jihad deve ser uma forma de levar a religião para outros lugares e, para isso, é possível, mas não obrigatório, o uso da violência. É importante destacar que a jihad para os muçulmanos significa uma forma de se purificar ao levar os ensinamentos de Deus a outras pessoas.
Voltar a Meca e a conquistar significava uma vitória para a religião, pois segundo as revelações de Deus a Maomé, a cidade deveria ser o principal ponto de peregrinação dos fiéis, que deviam ir a essa cidade pelo menos uma vez na vida. A importância dessa localidade se dava pela Caaba, que teria sido construída por Abraão seguindo uma ordem divina e a Pedra Negra nela presente que teria sido entregue pelo anjo Gabriel a Ismael, filho de Abraão. Assim, para destacar o papel do templo e da cidade na religiosidade de cada fiel, era preciso purifica-los retirando todos os símbolos religiosos.
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