CONCLUSÃO SOBRE AS DITADURAS MILITARES NA ÁMERICA
Soluções para a tarefa
Terminada a Segunda Grande Guerra, duas potências, antes aliadas, A Rússia e os USA, passaram a disputar, durante mais de quatro décadas a hegemonia Mundial. Os Estados Unidos e alguns países do Ocidente, criaram a OTAN ( Organização do Tratado do Atlântico Norte) que entre outras coisas de terminava que em caso de algum ataque bélico a quaisquer das nações aliadas, estas, de imediato a socorreriam, com armas, munições e efetivos militares. Os Soviéticos revidaram e criaram o Pacto de Varsóvia, com idênticos propósitos. Essas ingerências norte-americanas perduram, mas, após a Segunda Grande Guerra (1939-1945), com o início da Guerra Fria entre EUA e URSS, a região do Cone Sul passa a sofrer diversos golpes militares, com instauração de ditaduras apoiadas pelos EUA, sob o pretexto de combate ao comunismo, prevalecendo-se da tendência, agora acentuada, dos países latino-americanos de excluir as massas de qualquer participação política (resquício do caudilhismo: forma de exercício do poder referida a um líder carismático representante dos interesses de uma aristocracia e de setores tradicionais da sociedade, como os militares). Assim, as elites agrárias e a então nascente burguesia industrial aliam-se ao capital estrangeiro estadunidense e ao american way of life, para se afirmar e consolidar no poder. Então, a política dos EUA, passa a promover e favorecer a permanência no poder de ditadores. Em Washington, na década de 50, dois fatores são vistos como precursores das ditaduras na América Latina: 1 - a criação do Colégio Interamericano de Defesa, cuja finalidade era a de coordenar as atividades das Forças Armadas continentais, e a criação na Zona do Canal do Panamá 2 -, da Escola do Exército Americano para as Américas (1961) com ambos com a finalidade de executar a política anticomunista. Em dez anos, a Escola das Américas, um centro formador de quadros para as ditaduras, diploma 33.147 oficiais latino-americanos, resultando, anos depois, nos sucessivos golpes que a América Latina sofreu nas décadas seguintes. São exemplos disso a ditadura de Alfredo Stroessner (Paraguai), , e os golpes militares na Argentina (1976), Chile (1973), Uruguai (1973) e Brasil (1964). Esses regimes prolongam-se até os anos 80, na qualidade de aliados na luta contra o comunismo.
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