conclusão sobre a ditadura militar no brasil por favor.
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Conclusão do TCC: Ditadura militar no Brasil ---- O Brasil de 64: "Entre flores e canhões" Mediante aos aspectos, pesquisas e dados levantados, observei que o povo brasileiro apoiava sim o golpe militar, não a ditadura, isto se justifica pelo simples fato do comunismo defendido pelo último democrático (João Goulart) antes do golpe de estado. As bases comunistas jamais favorecerão a burguesia, nem muito menos a Igreja Católica que na década de 60 somava seus 90% de fiéis em território brasileiro, onde os princípios doutrinários confrontariam o regime comunista, devido a isto esta importante religião posicionou-se a favor do golpe militar. Tomada as rédeas do país observei também que dentro da própria ARENA, havia divisões: “linhas dura”, eram aqueles que pregavam a repressão total dentre eles estão: Costa e Silva e o próprio Médici, por outro lado tinham os “sorbonnes”(fazendo referência a Universidade Paris-Sorbonne) estes eram mais intelectualizados, é o caso de Castelo Branco por exemplo, muitos historiadores considera-os mais moderados. À medida que os “anos de chumbo” passavam-se, o povo brasileiro foi aos poucos tomando conhecimento do real regime implantado. Isso não teria chegados às massas se não fossem as pessoas que puseram suas vidas em risco, para colocarem a mostra a repressão e principalmente a falta de acessibilidade. Dramaturgos, músicos, poetas, políticos da própria MDB procuravam nas suas limitações denunciarem as falcatruas de um governo opressor, ditador e centralizador. Pessoas como o Deputado Márcio Morreira, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Caetano Velozo, se eternizaram na história social e política da nação. Por outro lado, talvez o país estivesse em piores condições nas mãos dos democráticos, a repressão militar foi simplesmente uma consequência da resistência do povo brasileiro, as propagandas ufanistas vieram encobrir o que de fato estava acontecendo, como também o bicampeonato mundial de futebol e a conquista de Emerson Fittipaldi vierem no melhor momento para esconder a ação violenta do general Médici. A abertura democrática foi lenta e árdua, porém o vigor e a resistência perpetuaram até os dias de hoje, até mesmo poucos anos após o regime, na primeira eleição direta para presidente, as eleições de 1989, onde o eleito foi o presidente Fernando Collor de Melo, o país mostrou a força democrática onde impugnou a candidatura do presidente, sem o uso da violência. Passados mais de 20 anos do lado mais escuro da história do país, o Brasil tenta esquecer o período mais sombrio de sua vida como nação, o tempo em que o direito de ir e vir estava condenado, a liberdade ameaçada, mas todas estas tenebrosas vivências passadas nos servem de exemplo, para resgatarmos cada uma destas falhas, para não se repetirem no presente.
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