Conclusão da vinda da missão artística para o Brasil no século XIX
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A Missão Artística Francesa foi um grupo de artistas e artífices franceses que, deslocando-se para o Brasil no início do século XIX, revolucionou o panorama das Belas-Artes no país introduzindo o sistema de ensino superior acadêmico e fortalecendo o Neoclassicismo que ali estava iniciando seu aparecimento. O grupo era liderado por Joachim Lebreton e foi amparado pelo governo de Dom João VI, mas seu trabalho tardou a frutificar, encontrando a resistência da tradição barroca firmemente enraizada e tendo de enfrentar a escassez de recursos financeiros e uma série de intrigas políticas que dissolveram boa parte do primeiro entusiasmo oficial pelo projeto,Durante a ocupação francesa de Portugal, no início do século XIX, a família real e sua corte foram obrigados a fugir, instalando a sede do reino português no Rio de Janeiro, no Brasil. O príncipe regente Dom João desde sua chegada havia procurado dinamizar a vida da então colônia. Não havia garantia de quando a volta ocorreria, se é que haveria um retorno, a metrópole estava talvez perdida para sempre, e assim, melhor seria fazer esta imensidão tornar-se competitiva diante da comunidade das nações. Do ponto de vista administrativo, não seria producente, para uma corte instalada no exílio, manter uma terra enorme sob o antigo perfil extrativista e agrário, com uma administração semi-feudal, quando a ciência estava em alta e a indústria começava a se tornar desejada e necessária.[1] Entre outras medidas, abriu os portos brasileiros para as nações amigas, fundou o Banco do Brasil, fomentou uma indústria incipiente e estimulou a vida cultural especialmente na capital, e, no contexto das negociações do Congresso de Viena, em 1815 alçou o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A partir de 1815, depois da queda definitiva de Napoleão Bonaparte, pôde ser iniciado um processo de normalização das relações diplomáticas, comerciais e culturais com a França.
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