Conceito de ciência em Aristóteles?
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o saber e o conhecer cujo fim é o próprio saber e o próprio conhecer encontram-se sobretudo na ciência do que é maximamente cognoscível. De fato, quem deseja a ciência por si mesma deseja acima de tudo a que é ciência em máximo grau, e esta é a ciência do que é maximamente cognoscível. Ora, maximamente cognoscíveis são os primeiros princípios e as causas; de fato, por eles e a partir deles se conhecem todas as outras coisas, enquanto ao contrário, eles não se conhecem por meio das coisas que lhes estão sujeitas[2].
Em vista do que é, para Aristóteles, a sapiência [3] , a sabedoria se reduz a uma coisa meramente humana, de menor valor, como explicito na Ética a Nicômaco “capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito ás coisas que são boas ou más para o homem” [4] . Também, por ser a sabedoria algo que diz respeito a conduta do homem, é mutável, pois também o homem muda.
Aristóteles define, mais precisamente, a sapiência nas seguintes palavras:
A sapiência é a mais perfeita das ciências. Quem a detém deve saber não só o que deriva dos princípios, mas também a verdade acerca dos princípios. Assim, a sapiência pode ser chamada ao mesmo tempo de intelecto e ciência, e, encabeçando todas as ciências, será a ciência das coisas mais excelentes [5] .
Neste trecho, o referente termo “intelecto”, pode ser entendido como, “o conhecimento direto dos princípios da demonstração”. É importante ressaltar que o conceito de “princípio” pode ter o mesmo significado que “causa”, pois, de acordo com Aristóteles, “todas as causas são princípios” [6] . Já no que diz respeito à “ciência”, na citação acima, refere-se a uma faculdade demonstrativa, ou hábito de demonstração [7] .
espero ter ajudado.