compreenda as formas capitalistas de divisão do trabalho e de seu produto
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Resposta:
Os principais tipos de produção, que se aplicaram completamente nas cadeias produtivas industriais, mas que podem ser vistos em outras esferas da economia (e até fora dela), são: taylorismo, fordismo e toyotismo.
Explicação:
Taylorismo:As premissas desse sistema são: a máxima produtividade através de padrões repetitivos dos trabalhadores e das máquinas, uma ampla divisão de tarefas, funções repetitivas e otimização do trabalho para a aplicação de um sistema de produção em massa.
Fordismo:Apesar de manter as premissas de Taylor para a produção em massa — esforço repetitivo, distribuição de tarefas e alienação do trabalho —, o Fordismo apresentava as suas especificidades. A principal delas foi a inserção da esteira na cadeia produtiva, permitindo com que o produto em fase de confecção chegasse mais rapidamente ao trabalhador, possibilitando o aumento da produtividade. As chamadas “linhas de montagem” são a principal herança do fordismo nos dias atuais.Por outro lado, essa produção fordista/taylorista foi um dos fatores que desencadearam a crise econômica que culminou na quebra da Bolsa de Nova York em 1929, que foi notadamente uma crise de superprodução.
Toyotismo:o toyotismo foi elaborado com base nas seguintes premissas: a) produção flexível e não mais em massa, mas variando de acordo com a procura; b) maior rapidez no processo produtivo (just in time); c) o mesmo trabalhador realiza múltiplas funções; d) não necessidade de estocagem; e) produtos não necessariamente padronizados.
No toyotismo, ocorreu uma flexibilização do trabalho
Com o avanço do toyotismo pelo mundo ao final do século XX e o fortalecimento do sistema neoliberal, houve diretas consequências, como a desregulamentação progressiva do trabalho, o enfraquecimento dos sindicatos, a tecnologização da produção e o consequente deslocamento dos trabalhadores para o setor terciário.
Como podemos notar, as diferentes estratégias de produção reverberam em transformações fortemente sentidas pelas sociedades, sobretudo no que diz respeito aos padrões de consumo e de trabalho. Com isso, nota-se que compreender esses sistemas de produção é também conhecer melhor alguns dos aspectos que produzem e transformam as relações sociais e a dinâmica do espaço geográfico econômico.