Complete a linha do tempo com os acontecimentos que marcaram cada ano ou etapa do período regencial
Soluções para a tarefa
O período regencial foi marcado por diversas revoltas em decorrência do vazio de poder em razão da abdicação do trono por parte de Dom Pedro I e principalmente pelas crises econômicas que resultaram na vontade do aumento da autonomia das províncias, descentralizando o poder do Império. As etapas do Período Regencial foram as seguintes:
- 1831 = Regência Trina Provisória
- 1831 = Regência Trina Permanente
- 1834= Ato Adicional de 1834
- 1835= Regência Una de Feijó
- 1838= Regência Una de Araújo Lima
- 1840= Golpe da Maioridade
Regência Trina Provisória e Permanente
Como a Assembleia Geral estava de recesso no momento da abdicação de Dom Pedro, foi estabelecida uma Regência Trina Provisória eleita pelos parlamentares presentes.
Com a volta da Assembleia Geral a Regência Trina Permanente foi estabelecida sendo formada por:
- Francisco Lima e Silva (representante do Exército)
- Bráulio Muniz (representante das províncias do Norte)
- José da Costa (representante das províncias do Nordeste e do Sul)
Ato Adicional de 1834
O Ato Adicional teve como objetivo descentralizar o poder do Brasil dando maior autonomia para as províncias. Também foi responsável pela criação de assembleias legislativas provinciais e a criação de uma Regência Una, que teve caráter eletivo e provisório.
Além dessas modificações, o ato teve como objetivo extinguir provisoriamente o Poder Moderador e o Conselho de Estado e criou um município neutro (Rio de Janeiro) com a intenção de melhorar a administração central.
Regência Una de Feijó
Quem dirigiu a Regência Una de 1835 a 1837 foi o padre Diogo Feijó, conhecido por ser líder dos Progressistas (partido formado pelos antigos partidos dos liberais moderados e exaltados).
Seu período de governo foi marcado por grande instabilidade política e a eclosão de diversas revoltas como:
- Cabanagem
- Sabinada
- Farroupilha
Regência Una de Araújo de Lima
Em 1837 foi a vitória dos Regressistas nas eleições legislativas que causaram a renúncia de Feijó, cujo cargo foi preenchido pelo líder dos Regressistas, o regente Araújo de Lima.
Ao tentar controlar as revoltas, o governo de Araújo foi marcado pela centralização do poder e pelo caráter conservador. Foi responsável pela "Lei Interpretativa do Ato Adicional" o qual foi responsável pela centralização do poder, tirando a autonomia das assembleias legislativas provinciais.
Golpe da Maioridade
Não satisfeitos com os rumos da política no país, o partido liberal irá promover um golpe que tinha como objetivo antecipar a maioridade de Dom Pedro II para que pudesse governar o Brasil.
No final das contas o golpe foi realizado com facilidade pois ambos conservadores e liberais estavam de acordo com a restauração da figura do imperador, pois acreditavam que com a volta de uma imagem de poder, a centralização política no país seria benéfico para a administração interna e externa.
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