Compartilhamento de tarefas entre indivíduos com ligação física. A definição apresentada se refere a (ao)
Soluções para a tarefa
Resposta:
Para Maximiano, a liderança é classificada em dois estilos podendo ser autocrático ou democrático, dependendo do líder centralizar ou compartilhar a autoridade com seus liderados. Estes estilos são reconhecidos desde a Antiguidade clássica.
• Autocrático: centralização de poder de decisão no chefe, quanto mais concentrado o poder de decisão no líder, mais autocrático é seu comportamento ou estilo. O estilo autocrático pode degenerar o tornar-se patológico, transformando-se no autoritarismo.
• Democrático: divisão dos poderes de decisão entre chefe e grupo, quanto mais às decisões forem influenciadas pelos integrantes do grupo, mais democrático é o comportamento do líder.
Segundo Chiavenato, a abordagem dos estilos de liderança se refere àquilo que o líder faz, seu estilo de comportamento para liderar. Ele descreve três estilos:
• Liderança autocrática: o líder impõe suas idéias e suas decisões sobre o grupo, sem nenhuma participação deste. A ênfase está nele.
• Liderança liberal: o líder delega totalmente as decisões ao grupo sem controle algum e deixa-o completamente à vontade. É mínima a participação do líder e o grupo é enfatizado.
• Liderança democrática: o líder orienta o grupo e incentiva a participação de todos. A ênfase está no líder e também no grupo.
A seguir demonstramos os três estilos descritos por Chiavenato e suas diferentes ênfases.
O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. Há liberdade total para decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. O líder determina as providencias para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede aconselhamento do líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.
A participação do líder é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem. O líder determina a tarefa que cada um deve executar e o seu companheiro de trabalho. A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho. A divisão das tarefas e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é “objetivo” e limita-se aos “fatos” nas críticas e nos elogios.
O líder não avalia o grupo nem controla aos acontecimentos. Apenas comente as atividades quando perguntado.
Segundo Chiavenato, White e Lippitt fizeram um estudo em 1939 para verificar o impacto causado pelos três estilos de liderança. Este estudo foi desenvolvido em meninos de dez anos, orientados para execução de tarefas. Os meninos foram divididos em quatro grupos e, a cada seis semanas, o comando de cada grupo era desenvolvido por líderes que utilizavam os três estilos diferentes.
Os resultados desta pesquisa foram os seguintes:
• Liderança autocrática: O comportamento dos grupos mostrou forte tensão, frustração e, sobretudo, agressividade, além de nenhuma espontaneidade ou iniciativa. Apesar de aparentemente gostarem das tarefas, não demonstraram satisfação com relação à situação. O trabalho somente se desenvolvia com a presença física do líder.
• Liderança liberal: a atividade dos grupos era intensa, porém a produção foi simplesmente medíocre. As tarefas se desenvolviam ao acaso, com muitas oscilações perdendo-se muito tempo com discussões mais voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho em si. Notou-se pouco respeito com relação ao líder.
• Liderança democrática: formação de grupos de amizade e de relacionamentos cordiais entre os meninos. Líder e subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas, francas e cordiais. O trabalho foi desenvolvido em ritmo suave e seguro, sem alterações quando o líder se ausentava. Houve responsabilidade e comprometimento pessoal.
Segundo Chiavenato, as teorias abordadas até o momento sobre os traços de personalidade são simplistas e limitadas, enquanto que as teorias da liderança situacional explicam mais detalhadamente que não existe um único estilo de liderar válido para qualquer situação. Cada situação requer um tipo de liderança, determinada pelas circunstâncias.
A teoria situacional é mais atrativa aos administradores por aumentar as possibilidades de adequação na situação a fim de se ajustar ao estilo de liderança utilizado.
Chiavenato explica ainda que um líder deve se ajustar a um grupo de pessoas sob condições variadas, sendo a sua capacidade de comunicação essencial e não apenas seus traços de personalidade.
Explicação:
acho que é isso