Sociologia, perguntado por luiseduardosc1p4kb1h, 11 meses atrás

Compare o trecho de Karl Marx e Friedrich Engels, com as passagens de Giovanni Alves e Ricardo Antunes,
levando em consideração as mudanças do “mundo do trabalho” entre o período vivido por Marx e Engels (século XIX),
e Antunes e Alves, aurora do século XXI.

“Por burguesia entende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários de meios dos meios de produção social que
empregam o trabalho assalariado. Por proletariado, a classe dos assalariados modernos que, não tendo meios próprios
de produção, são obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviver.”
Karl Marx e Friedrich Engels. O Manifesto Comunista [1848]

“Naturalmente, em nosso desenho analítico não fazem parte da classe trabalhadora moderna os gestores do capital,
pelo papel central que exercem no controle, na gestão e no sistema de mando do capital. Estão excluídos também os
pequenos empresários, a pequena burguesia urbana e rural que é proprietária e detentora, ainda que em pequena
escala, dos meios de sua produção. E estão excluídos também aqueles que vivem de juros e da especulação.
Compreender, portanto, a classe-que-vive-do-trabalho, a classe trabalhadora hoje, de modo ampliado, implica entender
este conjunto de seres sociais que vivem da venda da sua força de trabalho, que são assalariados e desprovidos dos
meios de produção.”
Giovanni Alves e Ricardo Antunes. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital [2004]

Soluções para a tarefa

Respondido por Lucilap
1
Olá!  


No trecho escrito por Marx e Engels, os autores apresentam a definição de burguesia e proletariado em decorrência de sua análise da Revolução Industrial que caracterizava a sociedade da época (final do século XIX) e acarretava profundas mudanças sociais.  


Neste contexto propunha-se uma oposição entre os proprietários dos meios de produção (burguesia) e os trabalhadores assalariados (proletários).


Giovanni e Antunes, por sua vez, buscam compreender  como pode ser definida a classe trabalhadora nos dias atuais (classe-que-vive-do-trabalho), uma vez que esta se torna cada vez mais fragmentada, diversificada e heterogênea, resultando em uma perda progressiva não só de direitos como também de identidade enquanto classe.  


Bons estudos!
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