compare o tempo histórico ao tempo dos mitos
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Resumo
Pretendemos mostrar que a História e o Mito, nas suas diferentes linguagens (racional e simbólica), podem convergir para um âmbito comum através de uma hermenêutica filosófica: que o passado pode expressar-se por múltiplas linguagens e que cada uma delas apresenta múltiplos sentidos. Através de uma hermenêutica dos símbolos, é possível revelar essa plurivocidade de sentidos. A linguagem histórica, mais racional e conceitual, é uma tentativa de reposição dos fatos históricos nos seus diversos contextos temporais. Por um lado, a História é estática se pensarmos nos fatos históricos como algo que já aconteceu, que não pode alterar-se; por outro, a fertilidade da vida humana é conferida pela História como interpretação dinâmica dos acontecimentos e pelo mito, como narração, portadora de plurivocidade de sentidos. Este último, na acepção de estória, é portador de um excesso de sentido, esquecido pela História. Tempo histórico e tempo mítico podem entrecuzar-se num mesmo tempo: o tempo do sentido. É nesta confluência temporal que podem emergir o sentido da existência e a descoberta da identidade humana.
Palavras-Chave: Mito. História. Símbolo. Hermenêutica. Tempo
Pretendemos mostrar que a História e o Mito, nas suas diferentes linguagens (racional e simbólica), podem convergir para um âmbito comum através de uma hermenêutica filosófica: que o passado pode expressar-se por múltiplas linguagens e que cada uma delas apresenta múltiplos sentidos. Através de uma hermenêutica dos símbolos, é possível revelar essa plurivocidade de sentidos. A linguagem histórica, mais racional e conceitual, é uma tentativa de reposição dos fatos históricos nos seus diversos contextos temporais. Por um lado, a História é estática se pensarmos nos fatos históricos como algo que já aconteceu, que não pode alterar-se; por outro, a fertilidade da vida humana é conferida pela História como interpretação dinâmica dos acontecimentos e pelo mito, como narração, portadora de plurivocidade de sentidos. Este último, na acepção de estória, é portador de um excesso de sentido, esquecido pela História. Tempo histórico e tempo mítico podem entrecuzar-se num mesmo tempo: o tempo do sentido. É nesta confluência temporal que podem emergir o sentido da existência e a descoberta da identidade humana.
Palavras-Chave: Mito. História. Símbolo. Hermenêutica. Tempo
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