História, perguntado por Hellmannf, 4 meses atrás

Compare o filme ( A Revolução dos Bichos) com os regimes totalitários pelo
mundo.

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Respondido por filigarofalo3007
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Olá Bruna !

O livro "A Revolução dos Bichos" de George Orwell é uma crítica ferrenha ao Socialismo implantado na URSS. Após ter notícias do genocídio de Holodomor, na Ucrânia (Na época fazia parte da União Soviética), onde morreram entre 6 a 7,5 milhões de pessoas de inanição (fome), George Orwell resolveu fazer uma crítica ao regime do ditador Stalin. Orwell, escreveu um livro fácil e empolgante, assim, as crianças podiam lê-lo como forma de fábula (Mas sem entender o que está por trás da historinha), e os adultos podiam ler e ao mesmo tempo entender como funcionar o esquema na URSS.

Vamos as relações:

1 - O dono da Granja Solar, o Sr.Jones, é uma alusão a Czar Nicolau II, que assim como o Sr.Jones, tinha uma quedinha pelo álcool.  

2 - O velho major, que antes de morrer, deixou uma espécie de manifesto, dando instruções de como será a revolução, é uma alusão a Karl Marx.

3 - A exemplo de Marx, foi só após a morte de Major que seus ideais igualitários foram aplicados. Aí surgem Bola-de-Neve e Napoleão, os dois porcos que comandarão o levante dos animais contra o Sr. Jones. Napoleão, partidário do totalitarismo, foi criado para representar Stálin, o mais sanguinário dos líderes soviéticos. Bola-de-Neve tem destino similar ao de Trótski, transformando-se, à custa de muita propaganda, no "inimigo da revolução".

4 - Os cavalos Sansão e Quitéria representam o proletário. Como eles são ignorantes (Sem acesso à informação), eles creem em tudo que o porco Garganta diz. Sansão trabalha e trabalha, dá duro, faz de tudo para ajudar a Granja dos Bichos, ele é uma alusão ao "trabalhador" Alexei Stakhanov, que foi uma figura criada pelos comunistas para incentivarem o povo a trabalharem mais e mais.

5 - Os cães que protegem a todo custo Napoleão, é uma alusão a KGB (Policia Secreta Soviética), a KGB era responsável pela segurança dos ditadores.

6 - Os planos quinquenais de Stalin são representados pela construção do Moinho de Vento. Infelizmente para o povo soviético e para os bichos da ficção, nenhum dos dois deram certo.

7 - O corvo Moisés é representado pela Igreja Católica, que fora expulsa e dizimada por Stalin do países. O corvo sempre dizia aos bichos que havia um paraíso onde todos os bichos não teriam fome e não teriam de trabalhar. (Alusão ao paraíso Cristão). No fim do livro, Napoleão deixa aos poucos que Moisés se aproximem novamente da granja, isso fora o fato de que anos depois da revolução Russa, a Igreja fora voltando aos poucos ao país, mais precisamente em 1943.

8 - A Guerra Fria transformou "A Revolução dos Bichos" num clássico da propaganda anticomunismo, mas suas lições são mais atuais que nunca, pois a concentração de poder, a manipulação das informações e as desigualdades são cada vez mais graves.  

Respondido por gleutonv
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No livro A Revolução dos Bichos, os porcos sempre pregavam que a igualdade era essencial para uma sociedade bem estruturada. Porém, com o passar do tempo, eles foram limitando os direitos de alguns animais e aumentando o seus direitos, como: os porcos podiam comer mais, não podiam trabalhar, podiam dormir em casas etc.

E para todos esses privilégios ele tinha uma explicação.

Assim também acontece com os regimes totalitários, que tiram os direitos da população e dizem que é necessário, que é para um bem maior.

O final do livro é muito bom e pragmático, ele diz assim:

todo animal é igual, mas uns são mais iguais do que os outros.

Faz uma ligação entre os porcos e os homens, e como ao passar do tempo eles se tornaram idênticos no agir.

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