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Resposta:
A carta argumentativa é um gênero discursivo que mistura duas estruturas fundamentais, presentes já em seu nome: a forma de carta (também conhecida como epístola) e a tipologia argumentativa. Via de regra, esse tipo de texto visa a defender um ponto de vista de um remetente para um destinatário.
Estrutura
A estrutura de uma epístola é comum em diversos tipos de subgêneros, como a carta aberta, a carta pessoal ou a carta do leitor. Embora, na atualidade, essa estrutura seja relativizada, a depender do espaço em que é publicada, ainda há uma relativa rigidez quando o gênero é exigido por vestibulares. Nesses casos, na estrutura, deve haver:
Data: Normalmente, na primeira linha de uma carta, identificam-se o local e a data que a carta está sendo escrita. Isso ocorre porque tal gênero é anterior aos avanços tecnológicos que permitiram uma comunicação instantânea no mundo. Dessa forma, era necessário dizer quando e onde o texto estava sendo escrito, a fim de orientar melhor o leitor da carta.
Destinatário: O destinatário de uma carta costuma apresentar-se logo após a transcrição da data. Dessa forma, na segunda linha do texto, coloca-se um vocativo — ou seja, uma referência direta à segunda pessoa do discurso (no caso, o destinatário) —, sempre se lembrando de usar um pronome de tratamento adequado à figura com quem se fala. Por exemplo, caso a carta seja destinada a um reitor ou uma reitora de universidade, é de praxe que se escreva, na segunda linha do texto, “Vossa Magnificência,”; caso a carta seja para um político(a) ou juiz(a), diz-se “Excelentíssimo(a) senhor(a),” etc.
Corpo do texto: Nesse espaço, localizado abaixo do vocativo e, portanto, normalmente na terceira linha da carta, há o texto argumentativo em si. É nesse trecho, com introdução, desenvolvimento e conclusão, que o autor da carta deve apresentar o que o levou a escrever tal epístola.
Saudação: Terminado o corpo do texto, é necessário despedir-se do destinatário com uma saudação cordial, tal qual “Atenciosamente,” ou “Com todo o respeito e admiração,” etc.
Assinatura do remetente: Por fim, na última linha do texto, logo em seguida da saudação, o autor ou remetente da carta assina seu nome. Atenção, é comum, em vestibulares, ser proibido assinar o texto por uma questão de segurança do exame. Nesses casos, a carta deve terminar no fecho.
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Explicação: